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Notícias / Arqueologia

Espada de 3 mil anos que ‘quase ainda brilha’ é encontrada na Alemanha

Espada que ainda possui certo tipo de brilho foi encontrada por arqueólogos em um cemitério localizado no sul da Baviera

Redação Publicado em 29/12/2023, às 19h01 - Atualizado em 06/01/2024, às 11h39

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Espada encontrada em cemitério alemão - Reprodução / Archäologie-Büro Dr. Woidich / Sergiu Tifui
Espada encontrada em cemitério alemão - Reprodução / Archäologie-Büro Dr. Woidich / Sergiu Tifui

No sul da Baviera, Alemanha, arqueólogos fizeram uma descoberta notável no momento em que desenterraram um túmulo da Idade do Bronze em 2023. No local, encontraram uma espada de 3.000 anos tão incrivelmente bem preservada que, segundo o Escritório Estadual de Proteção de Monumentos da Baviera, "quase ainda brilha".

Localizado em Nördlingen, na região de Donau-Ries, o túmulo possibilitou a descoberta de uma espada que remonta aos séculos 13 ou 14 a.C. Johann Friedrich Tolksdorf,arqueólogo do Escritório do Estado da Baviera para a Preservação de Monumentos, enfatizou a raridade dessa descoberta, uma vez que muitos túmulos conhecidos foram explorados no século 19.

No túmulo, os arqueólogos ainda encontraram os restos de um homem, uma mulher e um jovem, sugerindo que possivelmente não foram enterrados simultaneamente. "Não sabemos se eles estavam biologicamente relacionados ou se existem laços sociais entre essas pessoas", afirmou Tolksdorf.

Outras descobertas

Além da espada, a equipe encontrou cerâmicas, pontas de flechas, um cinto que provavelmente pertencia a uma bainha e fios enrolados, presumivelmente ligados a tecidos. A escavação ocorreu em uma várzea ao lado de um rio, onde a rápida cobertura do local por uma camada de lodo contribuiu para a notável preservação dos objetos de bronze.

Apesar da condição excepcional do bronze, os ossos e outros materiais não resistiram tão bem ao tempo. Tolksdorf observou: "Parece que o que era bom para os objetos de bronze era bastante ruim para os ossos", segundo a Discover Magazine.

O estado de preservação dos ossos pode complicar os esforços para extrair DNA para análises que poderiam revelar as relações entre os indivíduos enterrados, mas a equipe permanece otimista em desvendar mais aspectos dessa fascinante descoberta arqueológica.