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Notícias / Brasil

Esposa de descendente de D. Pedro reclama de “politicagem” em tragédia de Petrópolis

Em meio a críticas sobre o direcionamento da 'taxa do príncipe', ela afirmou que fez doações junto ao marido

Wallacy Ferrari Publicado em 22/02/2022, às 12h02

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Montagem da princesa Patrícia (esq.) com retrato de Dom Pedro II (dir.) - Divulgação / Redes sociais / Domínio Público
Montagem da princesa Patrícia (esq.) com retrato de Dom Pedro II (dir.) - Divulgação / Redes sociais / Domínio Público

Em meio a um debate acalorado sobre o direcionamento dos recursos do laudêmio, taxa parcialmente repassada para parte dos herdeiros da 'família imperial brasileira', que administram a Companhia Imobiliária de Petrópolis.

O debate explica que a 'taxa do príncipe' deveria ser usada para auxiliar vítimas das chuvas em Petrópolis, no Rio de Janeiro. A princesa Patrícia Alvim de Orleans e Bragança, esposa do chefe da família imperial do Brasil, dom Pedro V, Carlos de Orleans e Bragança, opinou sobre o momento que divide opiniões.

Através de suas redes sociais, ela divulgou uma carta aberta direcionada à historiadora Astrid Bodstein, que pesquisa a história do antigo império no Brasil, afirmando que, apesar de ter feito doações e estimular com que outros repliquem a medidas, questões classificadas como ‘politicagem’ não devem sobrepor demonstrações de solidariedade.

Desejo do fundo do meu coração, que está bem sofrido e angustiado, que a ‘politicagem’ não se sobreponha à compaixão, empatia e amor aos sofridos de nossa cidade. Espero que Deus toque o coração dos que tem o poder de administrar as verbas recebidas e as utilizem em benefício do povo. Faz-se necessária a atenção de todos nós quanto a isso”, enalteceu Patrícia.

O texto foi divulgado no perfil oficial da própria família Orleans e Bragança no Instagram e enaltecido por comentários favoráveis, prezando a empatia e maiores esclarecimentos sobre o direcionamento dos recursos públicos, especificamente sobre a ‘taxa do príncipe’.

Confira abaixo o comunicado 

“Estamos passando por um momento de luto em nossa querida Petrópolis. Infelizmente não foi o primeiro e não será o último, se nossos governantes continuarem a desvalorizar o sofrimento dos petropolitanos. Acompanho esses deslizamentos e enchentes desde 1988. Os ciclos desses desastres ocorrem em Petrópolis aproximadamente a cada década.

Acompanho há vinte e quatro anos os mesmos problemas e omissões de cunho político. Fico muito triste em saber que em grande parte esses riscos poderiam ser evitados, se as verbas recebidas após outras tragédias na cidade, tivessem sido usadas para realizar sistemas de contenção e de drenagem adequados a cada parte do município. Regulamentação do uso e ocupação das terras, com menos custo ações de planejamento por parte da Prefeitura Petropolitana.

A cada desastre, os mesmos políticos com suas promessas de verbas públicas. Não se sabe muito bem qual será o destino delas e quais serão as populações beneficiadas. Isso precisa ter um fim.

A solidariedade dos brasileiros é gigantesca. Meu marido e eu fizemos nossas contribuições, mas sinto que podemos fazer mais, esclarecendo as ineficiências…

Nossas famílias estão protegidas. Nada nos aconteceu fisicamente, mas temos pessoas próximas como colegas de trabalho, pacientes de comunidades onde trabalhei como enfermeira de família, funcionários e amigos que foram afetados diretamente com essa calamidade, e não menos, os desconhecidos que nos fazem sofrer tanto quanto a qualquer um.

Desejo do fundo do meu coração, que está bem sofrido e angustiado, que a ‘POLITICAGEM’ não se sobreponha a compaixão, empatia e amor aos sofridos de nossa cidade. Espero que Deus toque o coração dos que tem o poder de administrar as verbas recebidas e as utilizem em benefício do povo. Faz-se necessário a atenção de todos nós quanto a isso.

Que Deus proteja o povo brasileiro em geral e em particular, os petropolitanos”.