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Notícias / Brasil

Extremistas confundem ‘intervenção federal’ com ‘militar’ e celebram discurso de Lula

"Conseguimos, conseguimos! O Lula decretou intervenção! Ganhamos!", comemorou uma mulher envolta em uma bandeira do Brasil

Redação Publicado em 08/01/2023, às 19h34

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Bolsonaristas invadindo o Congresso - Reprodução/Video
Bolsonaristas invadindo o Congresso - Reprodução/Video

Após grupos extremistas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaroinvadirem e depredarem as sedes do Congresso, Planalto e STF, o presidente Lula fez um pronunciamento autorizando intervenção federal em Brasília até o próximo dia 31. 

Entretanto, parte do grupo terrorista que participou das invasões se confundiram com as falas do presidente e entenderam que ele havia anunciado uma ‘intervenção militar’ no país. Conforme relatado pelo UOL, isso gerou momentos de euforia por Brasília. 

Conseguimos, conseguimos! O Lula decretou intervenção! Ganhamos!", disse uma mulher vestida com uma bandeira do Brasil. 

A mulher chegou a ser indagada sobre a celebração. Entusiasmada, ela alegou que o presidente havia “desistido”. Emocionada, ainda completou: “É intervenção, está aqui”.

Já outro extremista que ouvia a comemoração da mulher também gritou: "É uma intervenção armada", disse. "Só com os parceiros do Lula, eles estão todos vendidos, é o golpe final".

O UOL ainda apontou que outros grupos terroristas ainda fizeram uma salva de palmas, rezaram e até mesmo soltaram fogos com a notícia da intervenção federal.

Intervenção federal já!

Em pronunciamento na tarde deste domingo, 8, o presidente Lula decretou intervenção federal no Distrito Federal até 31 de janeiro após os atos terroristas em Brasília. 

Desta forma, os órgãos de segurança pública da capital ficarão sob responsabilidade de Ricardo Garcia Cappelli, secretário executivo do Ministério da Justiça. Até então, os policiais militares estavam sob tutela do governado do DF, Ibaneis Rocha, mas eles se demonstraram lenientes no combate aos manifestantes. 

Esses policiais que participaram disso não poderão ficar impunes e não poderão integrar a corporação porque não são de confiança da sociedade brasileira”, disse o presidente Lula em coletiva, transmitida ao vivo em suas redes sociais.