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Notícias / Sergio Moro

Facção tinha planos para morte e sequestro de autoridades; Sergio Moro era um dos alvos

Na manhã de hoje, 22, Polícia Federal prendeu suspeitos de fazerem parte de grupo que planejava homicídio e sequestro de autoridades federais

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 22/03/2023, às 10h07

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O político Sergio Moro - Getty Images
O político Sergio Moro - Getty Images

Segundo informado pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, na manhã desta quarta-feira, 22, a Polícia Federal interrompeu a operação de um grupo criminoso que supostamente tinha planos para matar e sequestrar autoridades; o que inclui o ex-ministro Sergio Moro, apontou sua assessoria. 

Acredita-se que a facção atue dentro e fora de presídios no Brasil e também em território internacional. Desta forma, 24 mandados de busca e apreensão foram expedidos pela PF, sendo 11 deles e São Paulo e Paraná, onde estão os principais suspeitos, e também em Mato Grosso do Sul e Rondônia. 

Segundo relatado pelo G1, ao menos seis indivíduos foram detidos em Campinas, cidade que fica próxima da capital paulista. 

Os alvos

As autoridades informaram que os criminosos tinham planos para assassinar e sequestrar autoridades públicas. O ataque aos alvos, além disso, poderiam ocorrer de forma simultânea, o que dificultaria a ação de proteção. 

De acordo com a assessoria de Sergio Moro, o ex-ministro do governo Bolsonaro era um dos alvos da facção. Em 2019, ainda no ministério, Moro determinou que Marcola e outros nomes de grupos criminosos fossem transferidos para presídios de segurança máxima.  

Além disso, o governo federal também havia restringido as visitas íntimas em presídios federais. Portanto, Moro seria vítima como uma forma de retaliação. Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de Presidente Prudente (SP), também era outro alvo. 

O G1 noticiou que os ataques vinham sendo planejados desde meados de 2022. Os criminosos teriam alugado chácaras, casas e um escritório ao lado de endereços usados pelo ex-ministro Sergio Moro. Os investigadores dizem que seus familiares também vinham sendo monitorados.