Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História

Homem alega que mulher tentou suicídio e filho desmente, no RJ: 'vi tudo'

O crime ocorreu na cidade de Belford Roxo, no RJ, na última sexta-feira, 9

Redação Publicado em 13/09/2022, às 11h01

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem meramente ilustrativa - Foto por Pexels pelo Pixabay
Imagem meramente ilustrativa - Foto por Pexels pelo Pixabay

No último domingo, 11, a Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu um homem suspeito de ter matado a companheira, na frente de um dos filhos. Ana Carolina de Azevedo, que tinha 26 anos, foi assassinada a última sexta-feira, 9, na cidade de Belford Roxo, no Rio de Janeiro.

De acordo com a própria família da vítima, a mulher foi levada pelo companheiro até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local, enrolada em um cobertor, enquanto o homem alegava que Ana Carolina tivesse tentado cometer suicídio.

No entanto, durante as investigações, um áudio do filho do casal, que tem 5 anos, chocou os responsáveis e envolvidos no caso, visto a brutalidade do ocorrido. Segundo a criança, o pai "matou ela e agora ta mentindo que ela desmaiou."

Segundo o menino, que tem apenas 5 anos e duas irmãs, uma de 4 anos e outra de 9 meses, disse em áudio que o companheiro da mãe "dava soco na barriga, na cara e não deixava ela fazer nada". 

Agora [o suspeito] está mentindo que não fez nada com ela. Matou ela e agora tá mentindo que ela desmaiou. Vi tudo e ouvi tudo", disse, ainda.

Outras acusações

Segundo Moacir Francisco Silva, tio de Ana Carolina, o homem suspeito de ter cometido assassinato havia deixado a UPA em que deixara a companheira para que pudesse buscar os documentos dela, mas aparentemente desapareceu logo em seguida.

Ele deixava ela amarrada, deixava ela sem beber água, não deixava ela amamentar a bebê [deles, de 9 meses], um cárcere privado", complementou Moacir, como informado pela UOL.

De acordo com o tio da vítima, ainda, até mesmo as vizinhas do casal eram ameaçadas constantemente: "Ele ameaçava as vizinhas dela. Dizia que se elas o denunciassem, se metessem, que ia pegar elas, ia dar tiros, facadas. Ficava ameaçando, botando terror psicológico, assim como fazia com a minha sobrinha".

O suspeito já tinha passagem pela polícia anteriormente, por porte ilegal de arma de fogo. Agora, a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense investiga o caso e, como o acusado não possui advogao, não terá sua identidade revelada.