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Notícias / John Lennon

Homem que matou John Lennon tem liberdade condicional negada pela 12ª vez

Mark Chapman se dizia fã do ex-Beatle quando o assassinou em 1980

Redação Publicado em 14/09/2022, às 10h27

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Mark David Chapman em entrevista à CNN - Reprodução/Vídeo/Youtube
Mark David Chapman em entrevista à CNN - Reprodução/Vídeo/Youtube

Mark David Chapman, o assassino de John Lennon, teve sua liberdade condicional negada pela 12ª vez. O detento pode solicitar liberdade condicional desde 2000 e a vem pedindo a cada dois anos, sempre sendo recusado.

O ex-Beatle foi morto a tiros por Chapman em 8 de dezembro de 1980, na frente do Edifício Dakota, em Nova York, nos Estados Unidos. O astro vivia no prédio com a esposa, Yoko Ono, e havia retornado para casa após uma tarde no estúdio.

Lennon atendeu o homem nas proximidades do prédio, que pedia por um autógrafo no disco “Double Fantasy” (1980), afirmando ser um fã do músico. Foi quando Mark sacou um revólver e atirou cinco vezes nas costas do cantor.

Prisão de Chapman

Mark se declarou culpado por assassinato em segundo grau em junho de 1981 e foi sentenciado pelo crime dois meses depois. Ele cumpre 20 anos de prisão perpétua e deve ficar preso por pelo menos mais dois anos, quando vai poder pedir liberdade condicional novamente segundo informou o Departamento de Correções e Supervisão Comunitária de Nova York à CNN.

Hoje, Chapman demonstra arrependimento pelo crime. Como reportou a Rolling Stone, ele já teria tido: “O que importa é que sinto muito por minhas ações. Sinto muito pelo meu crime. A cada ano que passa, sinto mais e mais vergonha”.

O homem também afirmou que lutou contra a depressão e problemas de saúde mental ao longo da vida, que teriam colaborado para seu estado capaz de assassinar Lennon. Oficiais de Justiça, no entanto, escreveram em uma declaração parcialmente redigida que o assassinato ocorreu "sem motivo algum além de ganhar notoriedade".

Yoko Ono também é contra a libertação de Chapman. Desde 2020, ela envia cartas ao conselho de condicional pedindo que seus pedidos de liberdade condicional sejam negados, apontou o The Guardian.