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Notícias / Mundo

Israel anuncia encerramento de operação letal na Cisjordânia

Exército israelense anunciou fim de operação de dois dias que deixou mais de 10 mortos e gerou confrontos

Redação Publicado em 05/07/2023, às 12h01

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Fotografia tirada em meio aos conflitos entre Cisjordânia e Israel - Getty Images
Fotografia tirada em meio aos conflitos entre Cisjordânia e Israel - Getty Images

Nesta quarta-feira, 5, o exército israelense anunciou que chegaria ao fim uma operação que realizou nos últimos dois dias em Jenin, na região da Cisjordânia ocupada, que levou à morte 12 palestinos e um soldado de Israel, além de alguns confrontos na Faixa de Gaza

A princípio, a ofensiva israelense — que começou na segunda-feira, 3 — contou com a presença de centenas de soldados, drones e escavadeiras. Agora, "a operação está oficialmente concluída e os soldados deixaram a área de Jenin", declarou um porta-voz militar à Agence France-Presse, e as tropas já iniciaram movimento de saída da região na noite de terça-feira.

Ao todo, segundo texto da AFP ao UOL, doze palestinos e um soldado israelense foram mortos na operação em questão, um ataque ao campo de refugiados de Jenin. Além destes, outros 100 palestinos ficaram feridos, de acordo com informações do ministério da Saúde da Autoridade Palestina.

Terroristas ou mártires

No início desta quarta-feira, ao passo que moradores do campo de refugiados examinava toda a destruição causada pelo confronto com os israelenses, milhares de palestinos se reuniram em procissão funerária por suas vítimas. "Em nossas almas e nosso sangue, vamos nos sacrificar por vocês, mártires", gritou a multidão.

No entanto, como os campo de refugiados de Jenin servia também de reduto para grupos armados palestinos, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alegou que o local era uma espécie de "ninho de terroristas", e que o país faria tudo que estivesse ao alcance para "erradicar o terrorismo". 

Por fim, Mai al Kaila — ministra da Saúde da Palestina — afirma que a recente operação israelense, bem como outras ministradas no passado, consistia em uma "agressão que desafia as leis internacionais."