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Notícias / Lula

Lula e presidente argentino defendem criação de moeda comum sul-americana

Em artigo divulgado nesta segunda-feira, 23, os chefes de Estado também defenderam o fortalecimento do Mercosul

por Giovanna Gomes

ggomes@caras.com.br

Publicado em 23/01/2023, às 09h22

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva - Getty Images
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva - Getty Images

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que chegou ontem a Buenos Aires, assinou um artigo junto ao presidente argentino, Alberto Fernández, o qual defende o desenvolvimento de uma moeda comum sul-americana para uso comercial.

"Pretendemos superar barreiras às nossas trocas, simplificar e modernizar regras e incentivar o uso de moedas locais. Também decidimos avançar nas discussões sobre uma moeda comum sul-americana que possa ser utilizada tanto para fluxos financeiros quanto comerciais, reduzindo os custos de operação e diminuindo a nossa vulnerabilidade externa", diz o texto, que foi reproduzido pelo site Perfil.

Segundo informações da agência de notícias Reuters, a ideia já havia sido levantada pelo atual ministro da Fazenda, Fernando Haddade pelo secretário-executivo do ministério, Gabriel Galípolo, em artigo escrito no ano passado. O tema, inclusive, chegou a ser citado por Lula durante sua campanha.

De acordo com a fonte, a visita à Argentina marca o retorno do Brasil à Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), da qual o país havia saído em 2019, por ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Defesa do Mercosul

No texto, ambos os chefes de Estado ressaltam a necessidade de uma boa relação entre Argentina e Brasil a fim de promover a integração regional. Eles também fazem uma defesa enfática do Mercosul e da necessidade dos acordos fechados em conjunto.

"Juntamente com os nossos sócios, queremos que o Mercosul constitua uma plataforma para a nossa efetiva integração ao mundo, por meio da negociação conjunta de acordos comerciais equilibrados e que atendam aos nossos objetivos estratégicos de desenvolvimento", escreveram os líderes.