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Manifest: Existe uma inspiração real por trás da série?

Afinal, existe um evento real responsável por inspirar a série que se tornou um fenômeno na Netflix?

Redação Publicado em 05/06/2023, às 11h07

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Cena da série 'Manifest' - Divulgação
Cena da série 'Manifest' - Divulgação

Sucesso na Netflix, a série 'Manifest' narra a história fictícia de um grupo de passageiros que se encontra em um voo que desapareceu em 2013 e retornou em 2018. Enquanto no avião a experiência dos 190 passageiros durou algumas horas, para os familiares o episódio resultou em um sofrimento de cinco anos e meio. 

Quando retornam para suas vidas, as pessoas que estavam no voo se deparam com histórias de trauma, sofrimento de familiares e até mesmo arrependimento e traição. "Um avião aterrissa misteriosamente cinco anos depois da decolagem, levando os passageiros a viverem a estranheza de retornar a um mundo que seguiu a vida sem eles", descreve a sinopse da plataforma de streaming Netflix.

Na última sexta-feira, 2, a história que fascinou espectadores chegou ao fim com a segunda parte da quarta temporada, o que pode levantar a seguinte dúvida: existe uma inspiração real por trás da série?

Bom, embora o enredo de 'Manifest' seja muito interessante, é totalmente fictício e fruto da criação do diretor Jeff Rake. Por outro lado, muitos também podem se questionar se o desaparecimento do voo 370 da Malásia, que até hoje permanece sem respostas concretas, teria sido uma inspiração para o diretor.

Esse questionamento foi respondido por Rake em 2018, durante a San Diego Comic Con. Na ocasião, ele explicou que o episódio que marcou a história da aviação tem um 'papel fundamental' na história da série, entretanto, o enredo foi feito a partir de experiências de sua vida pessoal, como repercutido pelo site Decider.

“A verdade é que pensei nessa ideia há quase 10 anos, dirigindo na minivan com minha família para o Grand Canyon, pensando na união e separação da família. A grande ideia me atingiu, eu a lancei. Ninguém queria isso", explicou Rake. 

Em seguida, ele falou sobre o intrigante caso do voo 370, que até mesmo foi alvo de uma série documental da Netflix, lançada neste ano.

E então, sete anos depois, a Malaysian Airlines aconteceu e, de repente, essa ideia maluca parecia um pouco mais real e mais identificável no contexto da Malaysian Air. De repente, as pessoas estavam interessadas", disse ele.

O desaparecimento 

Era madrugada de 8 de março de 2014, quando o voo MH370 da Malaysian Airlines saiu do aeroporto de Kuala Lumpur (Malásia) e tinha como destino Pequim (China), com 239 pessoas a bordo, entre passageiros (227) e tripulantes (12).

No entanto, após a decolagem, a aeronave desapareceu das telas do radar do aeroporto e ninguém nunca soube explicar o que aconteceu naquele momento. Nove anos depois, o evento ainda representa um sofrimento para os familiares e diversas teorias da conspiração.

O avião se comunicou pela última vez com a controle de tráfego aéreo aproximadamente 38 minutos após a decolagem, enquanto sobrevoava o Mar da China Meridional. No entanto, foi descoberto que o voo teve a sua rota alterada em direção oeste, cruzando a Península Malaia e o Mar de Andaman.

Até o momento do intrigante desaparecimento, o comandante não realizou alegações de anomalia durante o voo. Além disso, os monitores do radar não apontaram algo fora do padrão.

Cena de ‘Voo 370: O avião que desapareceu’ /Crédito: Divulgação/Netflix

Registros feitos por satélite indicam que o Boeing 777 voou por horas antes de sumir dos radares, até que o combustível da aeronave fosse esgotado. Com mais perguntas do que respostas, o caso foi resgatado na série documental 'Voo 370: O avião que desapareceu', da Netflix.