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Notícias / Exército

Manifestações em Manaus: Exército recebeu golpistas em quartel, diz relatório

Exército teria cedido o prédio para golpistas deixarem pertences e os recebido individualmente

Redação Publicado em 16/01/2023, às 16h00

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Manifestantes em Manaus - Reprodução / Vídeo
Manifestantes em Manaus - Reprodução / Vídeo

Manifestantes que acampavam na porta de quartel em Manaus foram recebidos individualmente pelo Comando Militar da Amazônia e puderam até mesmo guardar seus pertences no prédio. Eles foram recebidos antes da Polícia Militar cumprir ordens do STF para pôr fim aos acampamentos de bolsonaristas radicais.

Como informado pelo UOL, as informações foram divulgadas por documentos da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas e da Procuradoria-Geral do Estado enviados à casa Civil e ao Judiciário logo após o cumprimento da ação pela PM.

Devido às manifestações no estado, o Ministério Público Federal do Amazonas enviou pedidos ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, para que ele apure o descumprimento da ordem de encerramento de todos os atos golpistas pelo país.

Golpistas em quartel

Os manifestantes bolsonaristas foram retirados do local nesta segunda-feira, 9, após ordem do STF e da 1ª Vara Federal do Amazonas, que determinou também o fim do acampamento.

A Secretaria da Segurança informou por meio de uma nota em seu site — após o cumprimento da decisão e desocupação na porta do Comando da Amazônia — que a ação na frente do quartel foi realizada por cerca de 200 agentes de vários órgãos. 

A retirada foi feita sem a necessidade de uso da força, ressalta a nota. Além disso, o local hoje será fechado para que novos atos sejam evitados

Segundo a Secretaria de Segurança, o Comando da Amazônia participou de duas reuniões do gabinete de crise; para quem solicitou, disponibilizou espaços para a guarda temporária de materiais usados no manifesto; e realizou a negociação dentro do quartel e de maneira individual, diferente do que foi tratado em reunião, quando seria em conjunto com a Polícia Militar.

A Procuradoria, em outra manifestação, reforça o descumprimento e informa à 1ª Vara Federal que "não houve qualquer auxílio das Forças Armadas à Polícia Militar para cumprimento da missão".