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Notícias / Fórmula 1

Manifestações políticas na Fórmula 1 podem causar punições para os pilotos

Presidente da Federação Internacional do Automóvel afirmou ser contra o uso do esporte para 'agenda pessoal'

Redação Publicado em 10/01/2023, às 15h35

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O piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton em protesto do "Black Lives Matter" durante competição - Getty Images
O piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton em protesto do "Black Lives Matter" durante competição - Getty Images

Nesta terça-feira, 10, Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA (Federação Internacional do Automóvel) informou que os pilotos de Fórmula 1 que desejarem se manifestar politicamente durante as corridas, deverão pedir uma autorização à entidade. As informações são da agência de notícias Reuters, que também informou que haverá punição em caso de descumprimento. 

Em entrevista, Sulayen declarou:

Você pode usar o esporte para motivos de paz, mas o que não queremos é que a FIA se torne uma plataforma para sua agenda pessoal. A gente acaba desviando o assunto. O que os pilotos fazem melhor? Correr. Eles são bons nisso, e são eles que geram o negócio, fazem o show, são as estrelas. Ninguém está os impedindo. Se você quer fazer algo, peça permissão. Se não, se cometerem outro erro, é como acelerar na pista do pit stop, você sabe o que acontece".

Segundo outras informações divulgadas pelo jornal O Globo, o presidente da FIA ainda afirmou que existem "outras plataformas" para os pilotos se manifestarem sobre assuntos "políticos, religiosos e pessoais". 

Lewis Hamilton 

É comum que pilotos da Fórmula 1 utilizem o alcance da competição para se expressarem a respeito de determinada causa social. Um dos nomes mais conhecidos por realizar esse tipo de ato é o de Lewis Hamilton.

Em 21 de junho de 2020, o inglês marcou presença nos protestos do "Black Lives Matter" em Londres, após o assassinato de George Floyd, e também se manifestou publicamente ao subir no pódio da Fórmula 1. Na época, Hamilton afirmou, em uma entrevista:

 Queria chegar ao fim dessas corridas primeiro para que pudesse dar lugar a essa plataforma, colocá-la o máximo possível sob os holofotes".

Ele também protestou durante o GP da Toscana, em 20 de setembro de 2020, contra o assassinato da americana Breonna Taylor. Antes da corrida, Hamilton subiu no pódio e mostrou uma camisa que dizia "prendam os policiais que mataram Breonna Taylor". Posteriormente, o caso gerou reações da FIA, que proibiu o uso de vestimentas com cunho político.