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Notícias / Astronomia

Meteorito de quase 8 kg é descoberto intacto na Antártica

Outros quatro pedaços de pedras espaciais congeladas foram recuperados depois de milênios no gelo

Redação Publicado em 02/02/2023, às 16h32 - Atualizado às 16h33

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Grupo de pesquisadores com o meteorito encontrado - Divulgação/Maria Valdes/Field. Museum
Grupo de pesquisadores com o meteorito encontrado - Divulgação/Maria Valdes/Field. Museum

Um dos meteoritos mais pesados a serem descobertos na Antártica foi encontrado por pesquisadores junto de quatro outros pedaços de pedras espaciais congeladas. O meteorito grande pesa 7.6 quilos. Dos 45 mil restos espaciais que já foram encontrados na Antártica, só 100 chegam perto desse tamanho.

Os meteoritos foram encontrados no início de janeiro, mas isso não quer dizer que eles chegaram na Terra em 2023. Os achados provavelmente colidiram com o continente há milhares de anos atrás, e ficaram enterrados no gelo até que a movimentação recente das geleiras revelou os tesouros cósmicos.

Como os meteoritos ficaram enterrados no gelo, eles ficaram protegidos de precipitação evento, o que os conservou em perfeito estado de preservação, intactos. Maria Valdes, uma das pesquisadoras que ajudou a descobrir as pedras espaciais, explicou em um comunicado para a imprensa que é raro encontrar meteoritos tão grandes, mas que “mesmo um pequeno micrometeorito pode ter incrível valor científico”.

Como encontraram o meteorito

Os objetos encontrados vem do cinturão de asteroides localizado entre as órbitas de Marte e Júpiter, de acordo com informação do The Brussels Times. Os meteoritos foram encontrados próximos à estação Princesa Elisabeth Antártica, que é da Bélgica. As amostras coletadas foram enviadas para o Instituto Real Belga de Ciências Naturais em Bruxelas para serem analisadas.

Um estudo de satélite de 2022 ajudou a identificar áreas de maior incidência de queda de meteoritos, o que auxiliou a equipe a encontrar esses novos achados.

Valdes ainda disse que “estudar meteoritos nos ajuda a entender melhor o nosso lugar no universo”. A cientista enfatiza que, quanto mais amostras nós temos, “melhor entendemos o nosso Sistema Solar e nós mesmos”.