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Notícias / Monte Everest

Monte Everest preservou germes de alpinistas por séculos, aponta estudo

Novo estudo no solo do Monte Everest encontrou bactérias deixadas por tosse e espirro de alpinistas; saiba mais!

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 15/03/2023, às 11h43

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Imagem ilustrativa - Pixabay
Imagem ilustrativa - Pixabay

Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Colorado em Boulder analisou amostras de solo do Monte Everest e chegou a uma conclusão inédita: o gelo foi capaz de preservar germes que foram expelidos por alpinistas ao longo dos séculos. 

As bactérias, de tosse e espirro, pertencem aos grupos Staphylococcus (associado a intoxicação alimentar e pneumonia) e Streptococcus (que causa dores de garganta), como repercutiu o Daily Mail. 

Os pesquisadores acreditam que a maioria destes micróbios estavam ‘dormentes’. Entretanto, acabaram conservados em 'zonas de coleta de congelamento profundo' perto de áreas de atividade humana.

A importância da constatação

Com o resultado do estudo, publicado na 'Arctic, Antarctic e Alpine Research', os cientistas esperam ter um apoio maior na hipótese de que a 'vida alienígena' possa existir em outros planetas congelados

Podemos encontrar vida em outros planetas e luas frias”, apontou o dr. Steve Schmidt, autor sênior do novo artigo. 

Importante ressaltar que apesar da descoberta inédita, o solo das regiões mais frias da Terra já são alvo de estudos há anos. Entretanto, pesquisadores jamais foram capazes, até então, de detectar quantidades significativas de micróbios associados ao homem nestas regiões. 

Segundo o Daily Mail, não existe nenhum estudo conclusivo sobre amostras de micróbios coletadas acima dos 26.000 pés de altitude (cerca de 8 quilômetros). Entretanto, para a conclusão, o novo estudo usou uma tecnologia de sequenciamento de genes de última geração.