Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Morte

Morre aos 79 anos líder da equipe que criou Dolly, a 1ª ovelha clonada do mundo

Ian Wilmut foi o cientista que liderou a equipe que realizou um dos maiores feitos científicos até hoje

Redação Publicado em 11/09/2023, às 12h52

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Ian Wilmut e a ovelha Dolly - Reprodução / The University of Edinburgh
Ian Wilmut e a ovelha Dolly - Reprodução / The University of Edinburgh

O renomado cientista britânico, Ian Wilmut, que liderou a equipe responsável por criar a ovelhaDolly, um marco na clonagem, faleceu aos 79 anos, conforme anunciado por sua antiga universidade nesta segunda-feira, 11.

Wilmut, que havia revelado em 2018 seu diagnóstico de doença de Parkinson, liderou a equipe do Instituto Roslin da Universidade de Edimburgo, na Escócia, que realizou a clonagem da ovelha Dolly em 1996. Dolly ficou mundialmente famosa por ser o primeiro mamífero a ser clonado a partir de uma célula adulta, um feito que provocou manchetes globais e desencadeou avanços significativos na pesquisa médica e animal.

Peter Mathieson, vice-reitor da Universidade de Edimburgo, prestou homenagem a Wilmut como "um gigante do mundo científico" e afirmou que seu trabalho pioneiro na clonagem de Dolly "transformou o paradigma científico da época". "Este avanço continua a alimentar muitos dos avanços que foram feitos no campo da medicina regenerativa que vemos hoje", disse ele, através de um comunicado.

Bruce Whitelaw, o atual diretor do Instituto Roslin, expressou tristeza pela perda e destacou o legado duradouro de Wilmut na pesquisa científica, segundo o portal O Globo.

Aposentadoria

Wilmut se aposentou da Universidade de Edimburgo em 2012 mas, em 2018, ele anunciou seu apoio à pesquisa relacionada ao Parkinson, revelando seu próprio diagnóstico com a doença. O distúrbio cerebral progressivo e incurável pode causar sintomas como tremores e movimentos incontroláveis.

Bem, pelo menos agora sabemos e podemos começar a fazer coisas a respeito", disse Wilmut à BBC naquele ano. "Assim como, obviamente, a decepção de que isso possivelmente encurtará um pouco a minha vida e, mais particularmente, alterará a qualidade de vida."

O Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum, após o Alzheimer, afetando mais de 8,5 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).