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Notícias / Pará

Nova espécie de tartaruga é encontrada no Pará

A espécie de água doce foi encontrada nos igarapés do entorno da Unidade de Conservação (UC), no sudeste do Pará

Redação Publicado em 04/01/2023, às 17h47

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A nova espécie 'de tartaruga Perema do Pará', descoberta pelos pesquisadores no sudeste paranaense - Divulgação/UniversidadeFederaldoPará
A nova espécie 'de tartaruga Perema do Pará', descoberta pelos pesquisadores no sudeste paranaense - Divulgação/UniversidadeFederaldoPará

Nesta quarta-feira, 4, o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará divulgou um comunicado informando sobre a descoberta de uma nova espécie de tartaruga de água doce. O animal foi encontrado nos igarapés da Universidade de Conservação (UC), localizado no município de São Geraldo do Araguaia, sudeste paranaense

Segundo informações divulgadas pelo portal G1, a tartaruga foi batizada de “perema do Pará” e foi reconhecida a partir de um estudo iniciado em 2018 pela Universidade Federal do Pará (UFPA), liderado pelo herpetólogo Fábio Andrew Gomes Cunha, em parceria com outras instituições, como a Chelonian Research Foundation e ReWild. 

Estávamos em processo de descrição de uma nova espécie, da região do Baixo Amazonas, e ao estudarmos os animais depositados no Museu Emílio Goeldi, encontramos um grupo de tartarugas muito semelhantes entre si e completamente diferentes de tudo que se conhecia, até aquele momento. Foi algo de saltar os olhos", afirmou o pesquisador Fábio, em entrevista. 

Pesquisas 

Em comunicado, Cunha descreveu as análises feitas para que a nova espécie fosse reconhecida. A equipe efetuou uma série de análises genéticas, baseadas no DNA extraídos do tecido muscular das tartarugas, e estabeleceu a morfologia e a história natural dos animais. 

Análises morfológicas feitas da nova espécie de tartaruga. Foto: Divulgação
Análises morfológicas feitas da nova espécie de tartaruga. Foto: Divulgação/FábioCunha

Para que uma nova espécie seja aceita pela ciência, é necessário realizar comparação morfológica, genética, comportamental, sua distribuição animal, além da fisiologia da nova espécie com todas as outras espécies já descritas e reconhecidas. [...] Nessa pesquisa, foram quatro anos inteiros de muito estudo", explicou.

Por fim, o artigo científico que descreve a descoberta dos cientistas foi publicado na revista científica internacional Chelonian Conservation and Biology Turtle Conservation Fund (TCF-2002), organização sem fins lucrativos que apoia a pesquisa mundial sobre tartarugas e jabutis.