O pequeno Wadea Al-Fayoume, de 6 anos de idade, foi morto a facadas no início do mês
A mãe de Wadea Al-Fayoume, menino de 6 anos de idade que foi morto em Chicago em um ataque antimuçulmano, recebeu alta do hospital em que estava internada. Hanaan Shahin, que tem 32 anos, foi ferida no ataque ocorrido há quase duas semanas.
Segundo informações da revista People, Joseph Czuba, proprietário da casa onde mãe e filho moravam, foi apontado como o autor do crime. Ele teria atacado a família a facadas em um ataque de ódio ligado à guerra entre Israel e o Hamas.
"Ele era meu melhor amigo", disse Shahin sobre seu filho, conforme comunicado divulgado pela filial de Chicago do Conselho de Relações Americano-Islâmicas (CAIR).
O diretor executivo da CAIR-Chicago, Ahmed Rehab, acrescentou que Wadea era uma criança inteligente que gostava de se juntar à mãe em suas orações. Segundo ele, a mãe do menino está encontrando paz em "lembrar Wadea como um anjo na terra e saber que ele agora é um anjo no céu".
Após o ocorrido, quando ainda estava hospitalizada, a mulher pediu justiça e também que outras pessoas se juntassem a ela para "orar pela paz", como destacou a People.
O Gabinete do Xerife do Condado de Will revelou no início do mês que Czuba, de 71 anos, enfrenta acusações de homicídio em primeiro grau, tentativa de homicídio em primeiro grau, duas acusações de crime de ódio e agressão agravada com uma arma mortal.
Os detetives conseguiram determinar que ambas as vítimas deste ataque brutal foram alvo do suspeito devido a serem muçulmanos e ao conflito em curso no Oriente Médio envolvendo o Hamas e os israelenses", disse o gabinete do xerife na época.
