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Notícias / México

Para celebrar ‘Dia Mundial do Sono’, cerca de 200 mexicanos tiram ‘soneca coletiva’

Os cerca de 200 ‘dorminhocos’ se reuniram em uma praça barulhenta da Cidade do México pelo direito de dormir bem

Isabelly de Lima Publicado em 16/03/2024, às 10h42

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Cerca de 200 mexicanos se reuniram para tirar uma "soneca coletiva" - Reprodução / Youtube / AFP
Cerca de 200 mexicanos se reuniram para tirar uma "soneca coletiva" - Reprodução / Youtube / AFP

No coração da Cidade do México, em uma tarde quente de sexta-feira, uma cena incomum chamou a atenção de quem passava: cerca de 200 pessoas se reuniram para uma "soneca coletiva" em comemoração ao Dia Mundial do Sono, celebrado em 15 de março.

Estendidos sobre tapetes sintéticos, com travesseiros de pescoço e os olhos protegidos por máscaras para dormir, os participantes quebraram a rotina agitada da capital mexicana. Segundo os organizadores, o acontecimento foi concebido como "um protesto pacífico em prol do direito ao sono".

A coordenadora do Centro de Sono e Neurociências privado, responsável pela iniciativa em parceria com o governo, destacou a importância de políticas públicas que garantam o repouso adequado.

“A ideia é que dormir bem, ou fazer este evento tão chamativo, ajude a impulsionar novas políticas públicas para promover o descanso. Temos jornadas prolongadas, não há espaços nas empresas para garantir o momento da soneca”, advertiu a especialista à AFP, via portal O Globo.

Sono relaxante

Sob a orientação de uma sessão de meditação guiada, alguns participantes adormeceram profundamente, enquanto outros simplesmente aproveitaram para relaxar. A soneca coletiva atraiu a presença de aposentados, mães com seus filhos pequenos e até mesmo transeuntes que por ali passavam.

Dormir e descansar bem é essencial para manter a concentração. Preciso me dedicar mais a isso, mas acho que essa iniciativa é muito interessante e promove uma cultura de relaxamento", comentou Alexia González, psicoterapeuta de 24 anos, que estava visitando a capital.

Por sua vez, Víctor Sánchez, um aposentado de 64 anos, veio do bairro Tláhuac, situado no extremo sul da cidade, em busca de orientações para melhorar sua qualidade de sono. "Foi uma viagem um pouco longa para mim, mas era importante comparecer", afirmou também para a AFP.