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Notícias / Oppenheimer

Por que Nolan considera Oppenheimer 'a pessoa mais importante que já viveu'?

Para o cineasta, o "pai da bomba atômica" é uma das pessoas mais importantes da história; entenda!

Éric Moreira, sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 26/07/2023, às 08h14 - Atualizado às 08h17

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O diretor de cinema Christopher Nolan e o "pai da bomba atômica", o físico J. Robert Oppenheimer - Getty Images / Foto por Los Alamos National Laboratory pelo Wikimedia Commons
O diretor de cinema Christopher Nolan e o "pai da bomba atômica", o físico J. Robert Oppenheimer - Getty Images / Foto por Los Alamos National Laboratory pelo Wikimedia Commons

Um dos filmes mais comentados das últimas semanas, 'Oppenheimer' (2023) foi dirigido e roteirizado por Christopher Nolan, um dos maiores cineastas da atualidade. No longa, é possível acompanhar parte da história do físico teórico americano Julius Robert Oppenheimer, aquele que viria a ser conhecido na História como "o pai da bomba atômica".

E em declaração recente à revista Time, o diretor de cinema deixou claro que, ao decidir desenvolver um filme sobre Oppenheimer, quis deixar claro um ponto de vista ao qual defende: de que o físico americano é a pessoa mais importante que já existiu, segundo a Rolling Stone Brasil.

O que eu queria fazer era levar o público para a mente e a experiência de uma pessoa que se sentou no centro absoluto da maior mudança da história", disse Nolan em entrevista. "Goste ou não, J. Robert Oppenheimer é a pessoa mais importante que já viveu. Ele fez o mundo em que vivemos, para o melhor ou para o pior."
O diretor de cinema Christopher Nolan
O diretor de cinema Christopher Nolan / Crédito: Getty Images

Destruidor de mundos

Julius Robert Oppenheimer nasceu no dia 22 de abril de 1904, na cidade de Nova York. Filho de um famoso importador de tecidos, estudou química e física em instituições de grande renome, como Harvard, Cambridge e Göttingen.

Considerado na época um físico teórico de destaque, pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial foi convidado a participar do chamado Projeto Manhattan, em 1942, que tinha como missão desenvolver a bomba atômica ainda antes dos alemães.

E o feito foi alcançado com êxito. Em 16 de julho de 1945, uma operação para testar a bomba desenvolvida foi realizada, chamada Trinity, e o potencial letal da nova arma foi comprovado; e em agosto do mesmo ano, milhares de pessoas foram vitimadas pela chamada bomba atômica, após os bombardeios em Hiroshima e Nagasaki.

Reconhecendo sua importância no que se refere ao desenvolvimento da bomba atômica, o peso de todas essas mortes caiu sobre o físico, que viveu lamentando seu impacto para a história. Uma frase que ficou famosa, relacionada ao americano, é a citação de um verso do livro sagrado do hinduísmo, onde diz: "Agora eu me tornei a Morte, a destruidora de mundos."

Depois dos eventos que sucederam a Segunda Guerra Mundial — que teve fim no mesmo ano em que Hiroshima e Nagasaki foram destruídas —, Oppenheimer se posicionou contrário ao governo norte-americano, defendendo o controle atômico, o que fez dele um alvo do FBI. Eventualmente, então, mudou-se para as Ilhas Virgens, no caribe, onde residiu até sua morte em 1967, aos 62 anos.