Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Turismo

Quilombo em Angra dos Reis, que tem navio escravagista naufragado, abrirá para turismo

Além de ser revertido em ponto turístico, o espaço, que data do século 19, ganhará escolas e um memorial

Redação Publicado em 11/07/2023, às 19h30 - Atualizado em 12/07/2023, às 19h37

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem do Quilombo Santa Rita do Bracuí - Reprodução/Vídeo/YouTube/mapadecultura RJ
Imagem do Quilombo Santa Rita do Bracuí - Reprodução/Vídeo/YouTube/mapadecultura RJ

O Quilombo Santa Rita do Bracuí, em Angra dos Reis, município do Rio de Janeiro, será revertido em ponto turístico-cultural. Conforme repercutido pelo portal O Globo, o sítio arqueológico, que data do século 19, está sendo analisado para uma possível utilização sustentável. 

Além das visitas guiadas pelo espaço, o corredor turístico-cultural irá oferecer um mergulho aos escombros de um navio escravagista, chamado Camargo, que naufragou em 1852, na Baía da Ribeira. Comandado por um estadunidense denominado Nathanael Gordon, a embarcação transportava da África até o Brasil aproximadamente 500 pessoas que passariam a ser escravizadas. 

No entanto, a expedição fracassou quando o comandante colocou fogo na própria nau para escapar da Marinha, que impedia o tráfico de escravos, em consequência da Lei Eusébio de Queiroz, promulgada em 1850. Os que sobreviveram nadaram até a área que hoje se encontra o quilombo, e o habitaram.  

Renovações

Atualmente, os descendentes daqueles que remanesceram habitam o quilombo e, com a ajuda de cientistas Universidade Federal Fluminense, do Sergipe e do Instituto Smithsonian, dos Estados Unidos, estruturam o projeto AfrOrigens, que visa expor essa história. 

O Camargo se encontra na costa brasileira, em um local 315 vezes mais próximo da superfície do que o Titanic, o que possibilita o acesso a mergulhadores. Além disso, a prefeitura de Angra dos Reis prometeu colocar placas sinalizadoras, reconstruir seu memorial e erguer uma escola na região.