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Notícias / Célula neonazista

Seis homens viram réus em Santa Catarina por integrarem célula neonazista

Os homens que compõe a célula neonazista já estavam presos desde outubro

Redação Publicado em 19/12/2022, às 12h58

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Imagens de itens de ligação neonazista apreendidos - Reprodução / Vídeo / G1
Imagens de itens de ligação neonazista apreendidos - Reprodução / Vídeo / G1

Seis homens que estavam presos temporariamente, desde 20 de outubro, tornaram-se réus pela Justiça de Santa Catarina, por integrarem célula neonazista. A prisão também foi decretada pela prática de crimes de racismo e disseminação do ódio com uso de armas de fogo. O órgão aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). 

Os homens também tiveram suas prisões convertidas em preventivas, como informado pelo G1. A informação foi divulgada no último domingo, 18, pelo MPSC; um dia depois da Justiça aceitar o pedido.

A identidade dos investigados não foi divulgada, o que se sabe, porém, é que ao menos quatro deles estavam matriculados na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A denúncia envolve moradores de São Miguel do Oeste, Joinville, Florianópolis e São José.

Célula neonazista 

A célula neonazista foi descoberta durante o flagrante e apreensão pela Polícia Civil, de objetos ligados ao tráfico de drogas, cujo um dos réus estava envolvido.  

Os membros do grupo chegaram a se encontrar em Biguaçu, na Grande Florianópolis, onde realizaram "discursos de ódio contra judeus, pronunciamentos em língua alemã e idolatrando Adolf Hitler, utilizando a bandeira com emblema da cruz suástica, cercados de misticismo nazista e realizações de rituais e até treinamentos paramilitares com porte ilegal de armas", como informado pelo MPSC.

Esse encontro foi divulgado nas redes sociais e os registros eram feitos por fotos, vídeos e conversas em aplicativos de mensagens. 

Os homens também "estavam também associados, de forma estável e permanente, para o fim específico de cometer crimes, sendo que a associação era armada", segundo o Promotor de Justiça, Rodrigo Millen Carlin, como informado pelo G1.

Além disso, na casa de um dos acusados, foram encontrados conteúdos de pornografia envolvendo crianças e adolescentes. O grupo compõe um dos quatro casos de nazismo, investigados pela 40ª Promotoria de Justiça da Capital, que foi criada em apenas dois meses.

Segundo o MPSC: "eles são réus por supostamente cometerem crimes de praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional".

O que é neonazismo?

A única diferença entre os conceitos de nazismo e o neonazismo, tem relação com a temporalidade. Segundo especialistas, como repercutido pelo fonte, os grupos neonazistas tentam aplicar nos dias atuais, conceitos e teorias pregadas por Hitler, cujo principal objetivo é a discriminação de minorias e grupos específicos.