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Notícias / Césio

Achado por acumulador em Goiás, suposto bloco de césio não emite radiação

Cientistas concluem ser pequena a chance de césio no bloco encontrado em quintal de acumulador

Luisa Alves, sob supervisão de Wallacy Ferrari Publicado em 20/08/2022, às 08h08

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Imagem do bloco de concreto encontrado no quintal da casa - Reprodução/Polícia Militar de Goiás
Imagem do bloco de concreto encontrado no quintal da casa - Reprodução/Polícia Militar de Goiás

Um homem com perfil acumulador de objetos estava mantendo um bloco de concreto em sua residência que preocupou as autoridades pela possibilidade de um caráter radioativo. No entanto, após investigações de técnicos da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e militares do Corpo de Bombeiros, foi constatado que não existem indícios de radioatividade no local.

O envoltório de concreto foi encontrado no quintal da casa do homem e para um estudo mais detalhada do que existe em seu interior, o objeto foi enviado pela CNEN para uma análise futura mais detalhada.

A situação que ocorreu em Anápolis, município em Goiás, na última quinta-feira, 19, começou após o recebimento de informações pela polícia, de que o homem em questão, tinha armas ilegais em casa, como repercutido pelo Metrópoles.

Foi encontrada no local, uma espingarda calibre 22 e durante uma conversa, o próprio morador informou que havia uma cápsula de Césio em seu quintal. Em entrevista a portal Metrópoles, o físico Walter Mendes, coordenador do CRCN-CO, explicou que os técnicos fizeram a medição da radioatividade na casa e recolheram o bloco.

Segundo o físico, não existe nos últimos anos nenhuma fonte da substância catalogada em seu banco de dados. Ele informou acreditar ser pequena a chance de ser césio.

No nosso banco de dados, não tem nada. Vamos recolher o concreto e trazer para o nosso depósito, até mesmo para evitar pânico e desinformação na cidade”, disse.

Origem do bloco

A possível origem do objeto é hospitalar e a suspeita de que substâncias radioativas em seu interior seriam usadas em aparelhos antigos de radioterapia. A PM, então, chamou o Corpo de Bombeiros, que para acompanhar o caso, mobilizou uma equipe da Companhia Ambiental de Operações com Produtos Perigosos.

O homem, que foi preso pela Polícia Militar, teria encontrado o material de possível origem radioativa enquanto recolhia lixo na rua. Como divulgado pela PMGO (Polícia Militar de Góias), na caixa havia o escrito "lixo" sobre o símbolo de uma cruz hospitalar.


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