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Notícias / Crimes

Suspeitos confessam que receberiam R$150 mil para executar médico

Gabriel Rossi, de 29 anos, foi torturado e assassinado em Mato Grosso do Sul

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 10/08/2023, às 12h11

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Fotografia de Gabriel Paschoal Rossi - Reprodução/Redes Sociais
Fotografia de Gabriel Paschoal Rossi - Reprodução/Redes Sociais

Na última quarta-feira, 9, três homens foram presos após confessarem o assassinato do médico Gabriel Rossi, de 29 anos. O crime aconteceu na cidade de Dourados, em Mato Grosso do Sul, e o corpo de Gabriel foi encontrado em 3 de agosto.

Em depoimento à Policia Civil, o trio relatou que receberia 150 mil reais pelo crime, que havia sido encomendado por Bruna Nathália de Paiva — amiga do profissional, a quem devia R$500.000 —, que também foi detida na ocasião.

Os capangas, cada um na sua versão, também afirmaram que a mentora e patrocinadora do crime foi a Bruna. Cada um dos homens disseram que o combinado era R$ 50 mil para matarem o médico Gabriel Rossi", disse o delegado Erasmo Cubas ao G1.

Apesar da confissão, Gustavo Kenedi Teixeira, Keven Rangel Barbosa, Guilherme Augusto Santana e Bruna Nathália de Paiva ainda não foram encaminhados para nenhum presídio, eles seguem detidos na delegacia de Dourados.

O crime

Gabriel Paschoal Rossi, médico de 29 anos, foi torturado e assassinado no Mato Grosso do Sul. O crime foi motivado por uma cobrança de dívida, segundo concluíram os investigadores do caso. 

Uma amiga do profissional da área da saúde, Bruna Nathália de Paiva, devia cerca de 500 mil reais a ele. Um detalhe de relevância é que ambos participavam de uma quadrilha de estelionato, e, para pressioná-la a pagar, Gabriel teria ameaçado denunciá-la às autoridades. 

A participação dele era de ponta. Ele fazia parte da fraude de cartões e de benefícios de pessoas mortas. Para isso, pegava documentos de terceiros, usava sua foto, e ia até o banco fazer saques, e depois repassava para a quadrilha", explicou Erasmo Cubas ao UOL. 

O oficial acrescentou que Gabriel provavelmente não tinha uma quantidade alta de lucro com o esquema criminal, uma vez que não possuía "nenhum patrimônio que indicasse isso". 

Para o crime, Bruna contratou Gustavo Kenedi Teixeira, Keven Rangel Barbosa e Guilherme Augusto Santana — matadores de aluguel de Minas Gerais para colocar fim à vida do médico.

O valor seria usado para custear seus serviços, além de ter financiado a viagem do trio até o local onde estava vítima — eles foram de ônibus e voltaram de avião. 

O corpo de Gabriel Paschoal Rossi foi encontrado com as mãos e pés amarrados, e com uma meia na garganta, provavelmente colocada lá para abafar seus gritos durante a tortura. Ele foi asfixiado com fios.