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Notícias / Brasil

Suzane von Richthofen pede regime aberto, no qual ela pode morar em sítio com namorado

Sob esse regime, a mandante do assassinato dos próprios pais ganharia prisão de segurança mínima — ou até domiciliar

Vanessa Centamori Publicado em 13/06/2020, às 15h20

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Suzane von Richthofen - Divulgação
Suzane von Richthofen - Divulgação

Condenada por arquitetar o assassinato dos próprios pais, em um caso que chocou o Brasil em outubro de 2002, Suzane von Richthofen pediu à Justiça para passar para o regime aberto. Ela originalmente precisa cumprir uma pena de 39 anos.

Caso consiga alcançar seu desejo, Suzane pode morar em um sítio com seu namorado, Rogério Olberg, com quem mantém uma relação de união estável desde março de 2017. A chácara onde ela moraria fica a 200 km de São Paulo, na cidade de Angatuba.

O apelo da condenada à Justiça foi feito no dia 28 de maio e deverá ser analisado nos próximos dias pela 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté. Atualmente, Suzane está presa na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrasia Pelletierde, em Tremembé, desde 2 de fevereiro de 2017.

Suzane von Richthofen na época em que cometeu o crime / Crédito: Divulgação/Youtube 

O regime no qual a criminosa se encontra, desde 2015, é o semiaberto, no qual normalmente a pena é aplicada por meio de serviços em colônias agrícolas, industriais ou em outros locais similares. O sentenciado sob esse esquema tem permissão para trabalhar e fazer cursos profissionalizantes, de 2º grau ou superior, durante o dia, só voltando de noite à reclusão. 

A mulher que mandou matar os pais foi presa em novembro de 2002. Se Suzane entrasse agora em regime aberto, ela cumprira a pena em casas de albergado, que são  presídios de segurança mínima. Nesses locais, é obrigatório trabalhar; por lá, os condenados ficam somente de noite e nos finais de semana.

Vale lembrar que há poucas vagas dessas instituições no Brasil — se Suzane não puder ser transferida para um albergado, ela ficará sob prisão domiciliar, no sítio. A mulher cumpre pena por no dia 31 de outubro de 2002 ter permitido que seu pai e mãe, Manfred e Marísia, fossem mortos pelo até então namorado e o irmão dele, Daniel e Cristian Cravinhos.