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Matérias / Primeira Guerra

Há 104 anos, terminava a Batalha de Verdun, a mais longa da Primeira Guerra

Em 18 de dezembro de 1916, o conflito teve um final, com a triste estimativa de 250 mil mortos em decorrência da batalha

Isabela Barreiros / Penélope Coelho Publicado em 18/12/2020, às 00h00

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Tropas francesas atacando na Batalha de Verdun - Wikimedia Commons
Tropas francesas atacando na Batalha de Verdun - Wikimedia Commons

Colocando frente a frente os exércitos da Alemanha e França, a chamada Batalha de Verdun foi o mais longo conflito da Primeira Guerra Mundial. O combate teve início em 21 de fevereiro de 1916 e finalmente teve um término em 18 de dezembro de 1916.

A trágica batalha que durou 303 dias deixou pelo menos 250 mil pessoas mortas, entre franceses e alemães. Esse tétrico balanço traz à tona também outro fato: o conflito é considerado a segunda batalha mais sangrenta da Primeira Guerra, ficando atrás somente da Batalha do Somme.

O ataque

Na ocasião, quando a tensão entre os países só aumentava, o Exército Alemão decidiu atacar as defesas da região fortificada de Verdun, nas colinas localizadas ao norte da cidade histórica francesa. Acreditando que teriam vantagens pela posição estratégica, os alemães esperavam sofrer poucas perdas em seu exército.

Mas, o que verdadeiramente aconteceu foi exatamente o contrário, apesar de terem perdido menos homens que os franceses, o número de mortes também foi alto. Na época, canhões da França estrategicamente posicionados nas margens do rio iniciaram um bombardeio contra o exército inimigo. 

Acredita-se que o grande número de vítimas se deve principalmente pelos equipamentos que foram utilizados por ambas as tropas durante o conflito. Entre eles estão: lança-chamas e até mesmo gás venenoso. Esse tipo de estratégia de guerra ditaria o tom da batalha e também influenciaria em combates futuros.

Fotografia de um canhão utilizado como arma durante a batalha / Crédito: Wikimedia Commons

Durante meses, aquela região da França foi o palco de uma batalha sangrenta. Com artilharia pesada, os alemães deixaram um rastro de destruição em Verdun e muitos  perderam a vida no combate. Porém, quando menos se esperava outro contra-ataque, os franceses conseguiram tomar as rédeas da situação.

As consequências após o fim

Após terem perdido grande parte de seus homens, o exército francês estava em desvantagem. Contudo, entre os meses de agosto e dezembro daquele fatídico ano, o Exército da França conseguiu contra-atacar e recuperou boa parte do território que havia sido invadido, como o Forte Douaumont e o Forte Vaux. 

Em meados de dezembro, o chefe das forças armadas da Alemanha, Erich von Falkenhayn, decidiu cancelar a decisão de continuar atacando a região. Com isso, após 303 dias de combate, a Batalha de Verdun chegava ao fim em 18 de dezembro de 1916 — com os franceses declarando a vitória em seu próprio território.

Franceses usando cavalos para atravessarem um rio em Verdun / Crédito: Wikimedia Commons

Além de ter sido marcado pelo longo período de tempo de combate e pelas 250 mil mortes, o conflito também foi caracterizado pelas difíceis condições do local, conhecido como um terreno repleto de lama.

Além disso, a batalha na região desencadeou inúmeras doenças físicas e psicológicas que atingiram os soldados de ambos os lados.

Durante os ataques, a famosa frase “Não passarão” foi dita pelo comandante francês Robert Nivelle. Curiosamente, a expressão acabou se tornando o símbolo da Batalha de Verdun e é usada até os dias de hoje durante protestos ou manifestações.

Atualmente, 104 anos após o fim do longo conflito, a região francesa abriga um memorial para homenagear a vitória do país. Construído na década de 1960, o Memorial de Verdun abriga até hoje os restos mortais dos combatentes que faleceram e não tiveram seus corpos identificados.


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