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Matérias / Jô Soares

Em 2014, Jô Soares sofreu com a morte do filho

Apresentador Jô Soares faleceu nesta sexta-feira, 5, em São Paulo

Redação Publicado em 05/08/2022, às 10h29 - Atualizado às 10h30

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Jô Soares em antiga imagem com o filho, Rafael Soares - Arquivo Pessoal
Jô Soares em antiga imagem com o filho, Rafael Soares - Arquivo Pessoal

Jô Soares, um dos maiores apresentadores da televisão brasileira, faleceu nesta sexta-feira, 5, em São Paulo. Comediante, ator e apresentador, Jô Soares estava internado desde julho, após um quadro de pneumonia. 

A morte de foi informada por sua ex-mulher, Flávia Pedra. A causa da morte não foi revelada até o fechamento da reportagem. 

"Viva você, meu Bitiko, Bolota, Miudeza, Bichinho, Porcaria, Gorducho. Você é orgulho pra todo mundo que compartilhou de alguma forma a vida com você. Agradeço aos senhores Tempo e Espaço, por terem me dado a sorte de deixar nossas vidas se cruzarem. Obrigada pelas risadas de dar asma, por nossas casas do meu jeito, pelas viagens aos lugares mais chiques e mais mequetrefes, pela quantidade de filmes, que você achava uma sorte eu não lembrar pra ver de novo, e pela quantidade indecente de sorvete que a gente tomou assistindo”, escreveu Flávia nas redes sociais.

Em 2014, teve que lidar com a morte do filho único, Rafael Soares, que morreu aos 50 anos, em 31 de outubro do ano de 2014. Naquele momento, Jô Soares não deixou de apresentar o tradicional programa.

Autista, Rafael nasceu do casamento de Jô Soares com Teresa Austregésilo. Em 2013, ele passou por um tratamento visando um câncer no cérebro. Em um discurso emocionante, Jô Soares enfatizou que Rafael vivia com 'corpo de adulto e alma de criança'. 

"A nossa abertura hoje vai ser um pouco diferente, porque na última sexta-feira (31), eu sofri o pesadelo de todo pai, a inversão da ordem natural das coisas, a perda de um filho. Meu filho Rafael esteve no mundo durante 50 anos e foi uma criança especial. Como era autista, permaneceu menino até o fim. Passou a vida inteira na realidade do próprio mundo. Corpo de adulto e alma de criança. Adora música, tocava piano e seu amor era o rádio. O Derico, num gesto incrível, até chegou a gravar as vinhetas. E ele não tirava a rádio do ar nunca, até mesmo no aniversário dele, nem na hora de apagar a velinha. Vivia com entusiasmo e até mesmo com paixão. Tenho muito orgulho do meu filho e a Theresa, sua mãe, que foi minha grande companheira. Agradeço ao carinho de pessoas queridas, amigos e desconhecidos", explicou ele na abertura.