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Matérias / "Como Vender a Lua"

"Como Vender a Lua" brinca com teorias da conspiração envolvendo o governo dos Estados Unidos

"Como Vender a Lua" estreia em 11 de julho nos cinemas e brinca com a teoria conspiratória mais famosa sobre a chegada do homem à Lua

Redação Publicado em 01/07/2024, às 15h53

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Imagem promocional de "Como Vender a Lua" - Divulgação
Imagem promocional de "Como Vender a Lua" - Divulgação

O pouso na Lua é considerado um dos maiores feitos da humanidade, no entanto, quase 55 anos depois, o evento é marcado por teorias conspiratórias. "Como vender a Lua", comédia estrelada por Scarlett Johansson e Channing Tatum, que estreia em 11 de julho nos cinemas de todo o Brasil, brinca com tais teorias em um filme divertido e prato cheio para os fãs de ficção científica, além dos que adoram uma polêmica histórica. 

A trama tem como pano de fundo a missão Apollo 11 da NASA, responsável por levar a humanidade pela primeira vez à Lua. Em plena Guerra Fria, o governo dos Estados Unidos não poderia se dar ao luxo de perder para os russos: eles recrutam a marqueteira Kelly Jones (Johansson) para convencer a opinião pública da necessidade do projeto.

Ela terá que trabalhar lado a lado com Cole Davis (Tatum), chefe de engenharia que discorda de seus métodos pouco usuais e já sofre com pressão suficiente para conseguir concluir a empreitada com recursos cada vez mais escassos. Sem margem para falhas, Kelly é convencida a preparar um plano B caso tudo dê errado: forjar as cenas do pouso em um estúdio cinematográfico. 

Estilo de Hollywood

A ideia original para o filme começou com Keenan Flynn, Chefe de Cinema da These Pictures, empresa de produção cinematográfica de Scarlett Johansson: e se tudo o que milhões de espectadores ouviram em 20 de julho de 1969 fosse o áudio verdadeiro de pessoas caminhando na Lua, mas as imagens tivessem sido falsificadas ao estilo de Hollywood? Johansson gostou da ideia o suficiente para desenvolvê-la, mas na época queria apenas atuar como produtora.

Cena do filme "Como Vender a Lua" - Divvulgação

"Eu nunca tive a intenção de interpretar Kelly" explicou Johansson ao site Aventuras na História, "Mas quando o roteiro chegou, era muito bom, uma leitura tão maravilhosa e o diálogo tão forte. Como produtora mulher e trabalhando com uma escritora mulher que havia criado uma personagem feminina forte… bem, parecia o certo a se fazer e interpretar o papel". 

Segundo a produtora Sarah Schechter, a premissa central do filme não é absurda: "Tinham acontecido muitas perdas, e muito cinismo havia se infiltrado no país", comenta. "Por mais que exista o otimismo de que os jovens possam mudar o mundo, a ideia de que poderíamos fazer o inimaginável estava se afastando da consciência nacional. Mas, para Kelly, trata-se do sonho. Cinicamente, ela está de acordo com a ideia de que as pessoas ‘perderam’ de vista a Lua. Ela pensa: Tudo bem, precisamos lembrá-las disso". 

A importância da Apollo 11

Para o diretor Greg Berlanti, mais do que a brincadeira com as teorias da conspiração, o filme retrata a importância daquele momento histórico: "O filme é, em última análise, sobre por que a verdade é importante, no entanto, estamos fazendo isso ao olhar para uma teoria da conspiração muito famosa!", brinca o diretor. "Ao trabalhar para elaborar como isso realmente poderia ter sido realizado, sabemos que algumas pessoas podem achar que estamos apenas dando mais credibilidade à ideia de que o pouso foi falso. Mas o filme é, em última análise, sobre por que é importante que tenhamos ido. Nos momentos mais sérios, você também tinha que acreditar nessas coisas". 

Fotografia de Buzz Aldrin na superfície lunar em 1969 - Domínio Público/ Creative Commons/ Wikimedia Commons

Dirigido por Greg Berlanti (‘Love, Simon’), ‘Como Vender a Lua’ tem roteiro de Rose Gilroy e tem no elenco nomes como Ray Romano ('A Era do Gelo'; 'O Irlandês') e o ator três vezes indicado ao Oscar® Woody Harrelson ('Jogos Vorazes'; 'O Povo contra Larry Flint', 'Três Anúncios Para Um Crime').