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Matérias / Hollywood

O dia em que Tony Curtis beijou Marilyn Monroe: "Foi como beijar Hitler"

Em entrevista de 2008, o ator afinal explicou sua bizarra descrição de um beijo com a estrela de Hollywood, além de revelar mais detalhes sobre como foi contracenar com ela em "Quanto mais quente melhor"

Ingredi Brunato Publicado em 10/11/2020, às 10h29

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Foto do ator Tony Curtis em sua juventude - Wikimedia Commons
Foto do ator Tony Curtis em sua juventude - Wikimedia Commons

Tony Curtis foi um dos grandes nomes de Hollywood, o que pode ser verificado pela sua extensa carreira, que inclui participações em mais de cem filmes. Nascido em 1925, ele esteve na indústria cinematográfica ao mesmo tempo em que outras estrelas lembradas até hoje, como Marlon Brando, Jane Fonda e a lendária Marilyn Monroe

Inclusive, Tony contracenou com a icônica atriz em Quanto mais Quente Melhor, um longa de comédia musical que foi premiado tanto com um Óscar quanto com um Globo de Ouro. 

Todavia, ao contrário do que se poderia esperar, o filme de 1960 não foi a primeira vez em que ele esteve tão próximo da famosa diva de Hollywood. Curtis na verdade já havia namorado Monroe por cerca de seis meses, duas décadas antes, quando a moça ainda era desconhecida no cinema. 

Ele discorreu mais tarde sobre essa experiência em diversas entrevistas, contudo, uma de suas frases mais lembradas, na verdade, se refere simplesmente ao beijo que teve com a atriz no filme. Em entrevista, perguntaram como foi beijar aquela foi coroada como um dos maiores símbolos sexuais do cinema norte-americano, e então ele disse, contra todas as expectativas, que “foi como beijar Hitler”. 

Fotografia de Marilyn Monroe - Crédito: Wikimedia Commons

 A vida do figurão 

Antes de se aprofundar no que Tony tinha a dizer sobre uma de suas namoradas da juventude, é importante entender que tipo de pessoa ele era. Certamente, o ator passou a maior parte de sua juventude com uma reputação de mulherengo incorrigível.

Sua infância foi difícil, sendo marcada pela pobreza e o abuso. Seus pais eram imigrantes judeus húngaros, e tanto sua mãe quanto seus dois irmãos sofriam com esquizofrenia. 

Era justamente essa figura materna responsável por algumas de suas piores memórias de infância: "Ela me batia. Me batia o tempo todo. Ela não ousava fazer isso com meu pai, então foi em mim que ela descontou. Se eu não terminasse minha sopa, ela me jogaria contra a parede. Ela era louca”, desabafou Curtis ao Daily Mail em 2008, quando já estava no fim da sua vida, totalizando 82 anos. 

Satiríase

Mais tarde o ator chegaria à conclusão que ter crescido com essa cuidadora disfuncional teria influenciado fortemente a visão que tinha de mulheres. “Claro que isso arruinou minhas relações com as mulheres”, afirmou ele, explicando que tinha “satiríase”, um transtorno que causa um desejo sexual exagerado em homens, conhecido mais popularmente como ‘ninfomania masculina’. 

“Eu estava permanentemente excitado. Por causa da minha mãe, eu não enxergava as mulheres como pessoas com intelecto. Tudo que eu queria eram seios grandes e sexo. Eu estava tentando provar algo”, explicou Tony, que só muito mais tarde na vida conseguiu superar esse estado, sendo por exemplo capaz de apreciar genuinamente a companhia de sua esposa. 

O astro de Hollywood também não teve medo de admitir que também costumava ser movido por uma grande insegurança. Tanto por sua origem judia e pobre, quanto, por exemplo, o fato de nunca ter recebido um Óscar. Dormir com diversas mulheres seria uma tentativa de provar seu valor. 

Marilyn Monroe 

Imagem de divulgação do filme "Quanto mais quente melhor" em 1960, com Tony Curtis à esquerda e Marilyn Monroe no centro - Crédito: Divulgação 

"Eu disse isso como uma piada. Quer dizer, era uma pergunta tão estúpida, então eu dei uma resposta estúpida", contou o ator, sobre sua polêmica frase que comparava a estrela de cinema ao ditador nazista. 

De acordo com o Daily Mail, Curtis não deixou de dar mais detalhes que, à sua própria maneira, também são polêmicos. "Ela achava difícil chegar ao orgasmo. Nós dois éramos inexperientes, tínhamos 22 anos ou algo assim. Era um negócio complicado”, disse ao descrever os momentos íntimos de seu breve relacionamento. 

Segundo o norte-americano, o fato de Marilyn e ele terem protagonizando um casal em um filme duas décadas depois de terem namorado gerou algum impacto na atriz, que teria ficado “com a mente em todo o lugar” e “sem confiança”. 

Uma das cenas, por exemplo, que é justamente quando eles se beijam no sofá de um iate, teria sido particularmente desagradável. “Foi horrível. Ela quase me sufocou até a morte por deliberadamente enfiar a língua na minha garganta”, afirmou Tony Curtis


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