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Matérias / EUA

O impacto da era Trump na saúde americana: 'A saúde dos americanos estava se deteriorando'

Uma comissão formada por 33 especialistas de diferentes áreas publicou um relatório em fevereiro deste ano analisando os impactos da gestão Trump na saúde dos EUA

Giovanna Gomes, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 03/05/2021, às 14h35

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Donald Trump - Wikimedia Commons
Donald Trump - Wikimedia Commons

No mês de fevereiro, a Comissão Lancet sobre Políticas Públicas e Saúde na Era Trump, formada por 33 especialistas entre médicos e profissionais das áreas política, econômica e jurídica, publicou uma avaliação sobre os efeitos da gestão do ex-presidente na saúde dos Estados Unidos.

Conforme os dados, divulgados pela revista Galileu, no ano de 2019, a mortalidade entre cidadãos negros de meia-idade era 42% superior à de brancos no país. Com a chegada da pandemia no ano seguinte, este número aumentou para 50%. Outro problema agravado durante o período foi a redução da expectativa de vida de pessoas de origem latina em mais de três anos e meio.

No fim, o estudo constatou que os resultados das políticas adotadas pelo empresário enquanto esteve no cargo representaram um enorme atraso para os EUA em relação à expectativa de vida de seus habitantes se comparado a outros países.

O ex-presidente americano Donald Trump/ Crédito: Getty Images

Para o editor-chefe do Lancet, Richard Horton, “a pandemia da Covid-19 agravou as desigualdades sociais e de saúde. e em nenhum outro lugar isso é mais evidente do que nos EUA. Em momentos de instabilidade, o mundo precisa de um Estados Unidos forte, sustentado por uma população saudável, para liderar uma resposta global”, 

Americanos sem plano de saúde

De acordo com a comissão, durante o governo de Trump, 2,3 milhões de pessoas que viviam nos EUA entraram para o grupo dos que não possuem seguro de saúde. Infelizmente, foram mais 726 mil crianças que ficaram desassistidas durante o período. 

Além disso, outra denúncia foi que o Serviço de Saúde Indígena dos Estados Unidos (IHS), que deveria fornecer assistência a 2,2 milhões de cidadãos nativos, recebeu um orçamento cerca de quatro vezes menor do que a despesa média per capita destinada à saúde no território americano.

Trump/ Crédito: Getty Images

De acordo com Steffie Woolhandler, professora de medicina em Harvard e quem também faz parte da comissão, “a saúde dos americanos estava se deteriorando mesmo com a prosperidade de nossa economia”. Ela ressalta, em nota, que isto "sinaliza que nossa sociedade está doente. Enquanto os ricos prosperaram, a maioria dos americanos perdeu terreno, tanto econômica quanto clinicamente".

Problemas anteriores

A comissão ainda buscou analisar dados referentes ao período anterior ao mandato do bilionário, considerando os problemas pré-existentes. A constatação foi de que Trump se aproveitou da insatisfação de pessoas brancas das classes média com diversas questões para agravar problemas como racismo e xenofobia e, assim, se promover.

Além disso, outro fator que aumentou sua popularidade foram as promessas destinadas aos grandes empresários. Essas mesmas medidas políticas e econômicas acabariam por prejudicar a saúde dos americanos.

Donald Trump/ Crédito: Getty Images

O que é preciso para combater as desigualdades?

Segundo o relátório, para combater os problemas anteriormente citados, é necessário uma série de “reformas abrangentes e capazes de corrigir o racismo de longa data e as quatro décadas de falhas políticas que enfraqueceram as redes de segurança social e de saúde e contribuíram para o aumento da desigualdade”.

A comissão apresentou uma lista com medidas que deveriam ser implementadas para amenizar esses problemas. Entre essas ações estão a implementação de uma resposta nacional e científica à pandemia de Covid-19, a revogação dos cortes de impostos destinados grandes empresas, além de aumentar os gastos públicos com programas sociais.

Outra sugestão é a reforma dos sistemas de policiamento nos EUA, bem como mudar a forma como a justiça criminal trata minorias.


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