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Matérias / Entretenimento

'O meu também é Betty': O que disse a mulher alvo de um dos mais famosos trotes do Brasil

O memorável trote do clone foi feito em 2008 e eternizado como um dos primeiros memes da internet brasileira

Wallacy Ferrari Publicado em 17/10/2022, às 20h00 - Atualizado em 11/11/2022, às 17h37

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Imagem ilustrativa de telefone - Imagem de Alexa por Pixabay
Imagem ilustrativa de telefone - Imagem de Alexa por Pixabay

No ano de 2008, uma brincadeira idealizada pelo grupo de humor ‘Chupim’, fixos na programação da rádio paulistana Metropolitana FM desde 1996, entrou para a história do humor tupiniquim ao usar um advento tecnológico moderno para realizar uma pegadinha telefônica, popularmente conhecidas como trotes.

Naquele ano, a equipe do programa idealizou o quadro do ‘Clone’, contando com a trilha de abertura da novela homônima transmitida pela TV Globo em 2001. Na brincadeira, um dos membros do programa telefonava para uma vítima e realizava questões cotidianas que conduziam a pessoa a falar informações básicas, como o nome e endereço.

Gravada, as frases da vítimas eram transferidas para uma mesa de som e alocadas na chamada ‘botoneira’, local onde fica os botões com efeitos sonoros prontos para serem disparados, sendo usado tanto durante o programa, como no trote. Com cada frase separada, o programa ligava para a vítima, fazendo com que a pessoa, do outro lado da linha, conversasse com uma pessoa de voz idêntica e com as mesmas informações.

A brincadeira boba poderia ser resumida em uma conversa com um clone, mas acabou sendo eternizada com uma vítima muito peculiar; uma mulher, identificada como Betty, não apenas perdeu as estribeiras com a suposta clone, como iniciou uma duradoura discussão com ela mesma, rendendo milhares de visualizações e gargalhadas, tanto nas ondas da transmissão FM, quanto ao ser publicada na Internet, ainda no ano de sua produção.

Quem é Betty?

No ano de 2020, após 12 anos sendo amplamente compartilhada, o jornalista Chico Felliti conseguiu localizar a personagem real, que não apenas garantiu que não encenou o trote, como tem aversão ao episódio e sequer consegue ouví-lo novamente, em entrevista ao podcast “Além do Meme”, do portal Papel Pop.

De acordo com ela, o fato de ter revelado o endereço ou simplesmente ter marcado a memória dos brasileiros com sua voz é suficiente para, até os dias atuais, receber trotes semanalmente. Mesmo assim, não faz questão de aproveitar a fama: “Não, não, morro de vergonha!”.

Eu não vejo nenhuma graça, talvez pelo nervoso que eu passei, pelo stress que foi. Eu acho que foi horrível aquele trote! [...] No dia não foi engraçado, foi bem inconveniente", afirmou Fernanda, filha da senhora que protagoniza a brincadeira e também participa da gravação.

Mesmo com aversão, Betty explicou que foi escolhida para a brincadeira por uma nora, que trabalhava na produção do programa. A vítima só permitiu a divulgação do trote com a garantia de que suas informações seriam preservadas, fato que não se concretizou, visto que o endereço acabou indo ao ar, possibilitando a localização da moça.