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Matérias / Crimes

O tétrico caso do homem suspeito de matar homossexuais em Curitiba

O homem foi detido no último dia 29, e confessou aos assassinatos

Redação Publicado em 31/05/2021, às 19h33

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Fotografia meramente ilustrativa de crime - Divulgação/Pixabay / HannahJoe7
Fotografia meramente ilustrativa de crime - Divulgação/Pixabay / HannahJoe7

Na manhã do último sábado, 29, foi preso na cidade de Curitiba, no Paraná, um homem suspeito de matar e roubar três homens homossexuais. Ele foi encontrado em uma pensão e detido como suspeito, e posteriormente fez um depoimento em que confessou seus crimes. O caso foi repercutido pelo G1.

Segundo constataram as autoridades durante o interrogatório, o suposto assassino, chamado José Tiago Correia Soroka, marcaria encontros com as vítimas já com a intenção de praticar os atos criminosos. Seu alvo seriam jovens gays que moravam sozinhos. 

Modo de operação 

Os encontros eram marcados nas residências das vítimas, e, de acordo com o delegado encarregado do caso, José sempre seguiria um mesmo modo de operação.

"Ele disse que sempre agia do mesmo modo. Se a vítima reagisse, relutasse, ele a esganava até a morte. A questão da data, dos últimos terem sido praticados às terças feiras, foi uma coincidência, mas que ele tinha sim o objetivo de praticar um crime por semana", afirmou o oficial Tiago Nóbrega, conforme o G1.

O suposto criminoso, todavia, afirmou que aplicava um mata-leão até a pessoa perder a consciência, não necessariamente sabendo se havia matado ou não. Em seguida, ele furtava os pertences de mais valor que encontrava na casa das vítimas. 

Seu quarto alvo, inclusive, felizmente acabou sobrevivendo, e foi grande parte do motivo pelo qual a polícia conseguiu localizar Correia. Ele foi vitimado pelo suspeito no dia 11 de maio. 

O Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa ainda divulgou que não chegavam a ocorrer relações sexuais, mas caso o encontro às roupas dos jovens fossem tiradas, o assassino tinha o hábito de recolocá-las novamente antes que ele deixasse a cena. 

"Ele recolocava as roupas no cadáver e o deixava sobre a cama, como que para atestar que não houve relação sexual. Na sequência, ao sair do apartamento, tranca a porta por fora, mantendo aqueles atos considerados reprováveis por si próprio metaforicamente escondidos, fechados, trancados", afirmou o laudo, ainda de acordo com o G1.

José ainda contou à polícia que depois que os crimes ganharam repercussão na mídia, ficou mais difícil de cometê-los, particularmente após sua imagem começar a ser divulgada.

Em dado momento, ele também teria comentado para um dos jovens com quem estava em contato através de um aplicativo que era ele o serial killer que estava passando na televisão. 

'Mexia com o lado íntimo'

Outra conclusão do interrogatório foi o aspecto homofóbico das ações do suposto assassino, embora o mesmo tenha negado que suas ações tivesse a ver com homofobia - segundo Correia, ele focava em homens gays porque acreditava ser mais fácil de atraí-los. 

"Deu a entender que mexia com o lado íntimo dele, que mexia com a parte emocional dele, levando sim a entender que ele tem problemas com a questão da homossexualidade", relatou o delegado cuidando do caso, segundo o G1. 

O interrogatório ainda descartou a possibilidade de José ter esquizofrenia ou estar na fase maníaca de um transtorno de humor, ambas condições que poderiam gerar alucinações. Para o DHPP, ele não apenas é um assassino em série como também possui um perfil de psicopata.


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