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Matérias / Rei Charles

Império Britânico hoje: Charles é o rei de quais territórios?

O filho de Elizabeth II se tornou nesta quinta-feira, 8, o governante cerimonial de diversos países e territórios ultramarinos

Redação Publicado em 08/08/2022, às 19h00

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Rei Charles, governante do Reino Unido - Getty Images
Rei Charles, governante do Reino Unido - Getty Images

A Rainha Elizabeth II faleceu nesta quinta-feira, 8, aos 96 anos, e seu filho mais velho, Charles, já assumiu o trono da Inglaterra em seu lugar. Ele agora irá 'governar' os territórios residuais do antigo Império Britânico. 

A este ponto, já se somam 38 países à lista daqueles que já tiveram o governante da Inglaterra como seu chefe de estado, mas cortaram esse laço, em geral deixando o cargo para ser ocupado pelo seu primeiro-ministro. O império simbólico sob o poder da coroa britânica, todavia, ainda é extenso, estendendo-se a 15 países. 

Dentre esses, estão evidentemente inclusos os localizados no Reino Unido, que são a Escócia, País de Gales, Irlanda do Norte e a própria Inglaterra. Seguem-se o Canadá, a Nova Zelândia e a Austrália. 

As nações acima são os mais comumentemente lembradas, porém existe também uma série de outras ilhas localizadas no Caribe e Oceano Índico que possuem a mesma relação cerimonial com o governante britânico.

São eles: Bahamas, Belize, Granada, Jamaica, Papua-Nova Guiné, Ilhas Salomão, Santa Lúcia, Antígua e Barbuda, São Cristóvão e Nevis e por fim São Vicente e Granadinas. Repare que os últimos três nomes são duplos, porém se trata de um território só em ambos os casos.

Fora esses países, existem ainda os chamados “territórios ultramarinos britânicos”, que consistem, em sua maioria, de ilhas conectadas ou ao Reino Unido em si, ou até à Nova Zelândia ou Austrália. 

Fotografia de praia nas Bahamas / Crédito: Wikimedia Commons

De saída 

No ano passado, o país de Barbados, uma ilha da região do Caribe, se tornou República, de forma que a rainha Elizabeth II, então ainda viva, deixou de ser sua chefe de estado. A posição é atualmente ocupada pela presidente Sandra Mason.

O cargo saiu das mãos da governante oficialmente em novembro de 2021, marcando o fim da monarquia parlamentarista no país caribenho. Essa medida foi só mais uma das que Barbados tomou nos últimos anos para quebrar seus laços com seu passado colonial, em que era apenas outro território controlado pelo Império Britânico. 

Ainda que a ilha fosse independente desde 1996, tendo a rainha apenas como governante cerimonial (como é o caso em todos os outros países que a tem como chefe de estado, incluindo a Inglaterra) essa mudança teve grande valor simbólico para o povo barbadiano. 

Inclusive, o país caribenho não foi o primeiro a tomar uma decisão assim, muito pelo contrário: apenas aderiu uma tendência já em curso. Trinidad e Tobago, Guiana e Dominica também destituíram Elizabeth II de seu cargo histórico, e a Austrália quase se declarou uma República também em 1999, porém acabou voltando atrás após um plebiscito. 

Vale mencionar ainda que Belize, Jamaica e São Vicente e Granadinas fizeram ainda em 2022 movimentos na direção de cortar suas relações tradicionais com o Reino Unido. 

Os deveres reais de um chefe de estado 

Para entender melhor a situação na prática desses muitos territórios que atualmente têm o monarca britânico como chefe de estado, é importante entender quais são seus deveres nessa posição. 

Uma das funções mais importantes de quem usa a coroa da Inglaterra é nomear políticos para os governos dessas nações, como ministros e embaixadores, além de condecorar governadores gerais e dar seu consentimento real antes que novas leis sejam implementadas. Daqui para frente, será Charles, o primogênito de Elizabeth II, que cumprirá esses deveres.


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