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Matérias / Crimes

Rastros de um serial killer: o misterioso caso dos cadáveres encontrados em barris

Por mais de 35 anos, não se sabia a identidade dos corpos, sendo um deles não reconhecido até hoje

Vanessa Centamori Publicado em 12/04/2020, às 09h00

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Reconstituição dos rostos das vítimas - Divulgação / doj.nh.gov
Reconstituição dos rostos das vítimas - Divulgação / doj.nh.gov

Nos Estados Unidos, a descoberta de quatro cadáveres intrigou policiais por mais de 35 anos. Os corpos de uma mulher e de três crianças estavam todos em barris, e foram deixados no Parque Estadual Bear Brook, durante dois períodos: no ano 1985, e depois, no ano 2000.

O mistério sobre a identidade daqueles corpos foi uma interrogação que ficou no ar desde então. O que teria acontecido com aquelas pessoas e quem elas eram?

As descobertas 

Os barris foram encontrados pela primeira vez no dia 10 de novembro de 1985. Na ocasião, um caçador amador estava andando pelo parque Bear Brook, em Allenstown, quando viu os objetos, que continham os corpos de uma mulher adulta e de uma menininha. Ambos estavam envoltos em plástico. 

Reconstituição feita para tentar identificar as vítimas / Crédito: Wikimedia Commons 

Já a segunda descoberta ocorreu 15 anos depois, no dia 9 de maio de 2000, quando mais dois containers com os corpos de duas outras crianças foram encontrados no mesmo parque.

Exames de autópsia determinaram que todos os corpos, tanto os que foram achados em 1985, quanto os do ano 2000, tinham a mesma causa de morte: trauma contuso.  A investigação, porém, não foi capaz de identificar de quem eram os cadáveres. Havia pelo menos 10 possíveis identidades para aqueles corpos. 

Novas revelações

Uma reconstrução facial das vítimas foi criada em junho de 2013, pela organização sem fins lucrativos dos EUA, chamada de Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas. Na ocasião, foi descoberto também o tom de pele e a cor dos olhos das vítimas. 

A mesma organização revelou, em 2015, outras versões das reconstruções digitais das pessoas mortas. Naquele ano, conforme informou a BBC, também fora divulgado que a mulher assassinada era mãe de duas das crianças. Com isso, ela podia ser madrasta, ou alguma responsável pela outra menina. 

Filha do serial killer 

Em janeiro de 2017, testes de DNA confirmaram que a mulher morta realmente não era mãe de uma das meninas. O corpo da criança, localizado em 1985, era na verdade da filha de Robert Evans - um serial killer, cujo nome real era Terry Peder Rasmussen.

O serial killer Terry Peder Rasmussen / Crédito: Divulgação / New Hampshire Attorney General's Office

A história do assassino não é clara, mas a polícia já tinha ele na mira. Ele era suspeito de ser o responsável pelo desaparecimento da própria namorada, Denise Beaudin. No entanto, que se descobriu foi que o serial killer sumiu com a filha de Denise e a levou para a Califórnia, onde ele a abandonou, na década de 1980.

Não se sabe se o corpo da criança encontrada no parque Bear Brook é de uma das filhas que o criminoso teve com Denise Beaudin. Isso ainda é motivo de controvérsia e as pistas ao longo dos anos mostraram inúmeras versões contraditórias. 

Os demais corpos 

Em 2019, a identidade da mulher morta e das outras duas crianças foram reveladas pelo escritório criminal New Hampshire Attorney General. A adulta era Marlyse Elizabeth Honeychurch e as meninas eram suas filhas, Marie Elizabeth Vaugh e Sara Lynn McWaters.

Uma das filhas de Marlyse Elizabeth Honeychurch sobrando vela, durante aniversário / Crédito: Divulgação 

A mulher assassinada, segundo a investigação, estava namorando o serial killer Terry Peder Rasmussen. A moça e suas filhas foram vistas pela última vez durante um jantar de ação de graças. Após discutir com a família no banquete, ela foi embora com as meninas e nunca mais foram vistas. 

Rasmussen teria matado ela e as crianças e as colocado nos barris. Por esse crime, ele nunca foi condenado, pois morreu na prisão em 2010, antes mesmo de toda essa história vir à tona. Ele pagava uma pena de 15 anos, por matar o químico Eunsoon Jun, de 45 anos. 


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