Neil Fergurson, epidemiologista e ex-conselheiro do governo do Reino Unido - Divulgação
Pandemia

Cientista se demite após desrespeitar quarentena para encontrar amante

Neil Ferguson foi um dos responsáveis pela implementação das medidas preventivas no Reino Unido, mas afirmou ter entrado em contradição ao furar o isolamento social

Nicoli Raveli Publicado em 06/05/2020, às 17h56

Neil Ferguson, epidemiologista e um dos responsáveis pela implementação da quarentena no Reino Unido, renunciou ao cargo de conselheiro do governo após não cumprir as medidas preventivas contra a disseminação do novo coronavírus: ele recebeu uma mulher em sua casa.

Após a revelação feita pelo Daily Telegraph, ele afirmou que lamenta profundamente qualquer ato que tenha ido contra as suas próprias instruções sobre a contínua necessidade de distanciamento social para controlar a epidemia devastadora. De acordo com o britânico, receber Antonia Staats em sua residência foi um erro.

Todavia, após o anúncio, o veículo informou que essa não foi a primeira vez que Staats furou a quarentena para encontrar o namorado. Além disso, foi revelado que a mulher de 38 anos é casada e mora com o marido e dois filhos.

De acordo com as medidas impostas por Ferguson, serviços não essenciais deveriam permanecer fechados e os moradores foram orientados a somente sair de casa em casos extremos. Além disso, caso alguém não cumprisse as regras, a polícia teria o direito de multar.

De acordo com o último levantamento, o Reino Unido já registrou mais de 201 mil pessoas infectadas pelo covid-19 e 30.076 já foram mortas.

Reino Unido pandemia renúncia coronavírus Conselheiro do governo Medidas preventivas

Leia também

Reino Unido adiciona novos sintomas da Covid-19 em lista oficial


Infecção e vacina pode gerar ‘superimunidade’, diz estudo


No Brasil, 6 estados e DF apresentam situações críticas nas UTIs


Brasil começa a discutir possibilidade de quarta dose da vacina


Uso de máscara PFF2 ou N95 passa a ser obrigatório no Ceará


Ômicron pode contribuir para que pandemia acabe mais rápido na Europa