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Rodar a baiana

Rodar a baiana

Lívia Lombardo Publicado em 01/06/2006, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

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Aventuras na História - Arquivo Aventuras
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Quando alguém ameaça com um “pare com isso ou eu vou rodar a baiana”, qualquer pessoa discreta pára na hora – ou, pelo menos, toma cuidado. A ameaça, na verdade, consiste em dar um escândalo público.

Diferentemente do que possa parecer, essa expressão não tem sua origem relacionada à Bahia, e sim ao Rio de Janeiro. A região era palco, já no início do século 20, de famosos desfiles dos blocos de Carnaval.

No meio desses blocos, alguns espertinhos tascavam beliscões nas nádegas das moças que desfilavam. Para acabar com o problema, alguns capoeiristas passaram a se fantasiar de baianas, com direito a saia rodada e turbante na cabeça. Assim, ao primeiro sinal de desrespeito, aplicavam um golpe de capoeira. As pessoas que assistiam aos desfiles não entendiam nada: só viam a baiana rodar – e começar toda a confusão.