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Curiosidades / Entretenimento

Amigo estou aqui: Há 25 anos, Toy Story era lançado nos cinemas brasileiros

Separamos 5 curiosidades sobre a produção de um dos maiores clássicos da animação que entrou para a História

Giulia Moraes Publicado em 13/12/2020, às 00h00

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Cena da animação Toy Story - Divulgação / Pixar
Cena da animação Toy Story - Divulgação / Pixar

Em 13 de dezembro de 1995, era lançado no Brasil o primeiro capítulo uma das mais famosas animações que conhecemos: Toy Story. A história do cowboy Woody e seu amigo astronauta Buzz Lightyear foi a primeira animação da parceria Disney e Pixar, além de ser um dos primeiros longa-metragem da história do cinema a ser 100% produzido em computação gráfica.

Tratava-se de um produto exclusivo e inovador para a época. Além disso, a equipe de produção da Pixar optou por produzir uma história um pouco diferente do costumeiro padrão Disney, que estava muito acostumado com contos de fadas, vilões maquiavélicos e filmes infantis musicais — além de aproveitar o advento dos bonecos para evitar texturas hiper-realistas de humanos quando a computação ainda não permitia.

Cena da animação /Crédito - Divulgação/Disney

Não demorou para a saga se tornar mundialmente conhecida e render muito dinheiro. O primeiro filme, de 1995, foi à primeira animação da história a arrecadar mais de US$ 1 bilhão e ficar entre as três únicas produções da Disney/Pixar a receber um Globo de Ouro - junto com O Rei Leão e Bela e a Fera.

Confira abaixo os 25 anos de Toy Story em 5 curiosidades sobre a animação.

1. Possíveis nomes

Sugestões óbvias, como ‘O Cowboy e o Astronauta’, foram consideradas na hora de dar nome a saga. Além disso, uma das principais falas do enredo chamou a atenção da direção do projeto: "Você… É… Um... Brinquedo…", proferido por Woody na cena do posto de gasolina. A fala gerou tantas avaliações positivas que, por muito pouco, também não se tornou o título do filme.


2. Antecessor espiritual

Tin Toy foi um curta metragem produzido pela Pixar em 1988 que conta a história de Tinny, um brinquedo que se perdeu da família durante uma viagem e precisou da ajuda de um boneco ventríloquo para resolver a trama.

A ideia inicial era que Tinny fosse o protagonista da saga de Toy Story, mas acabaram optando por Woody e Buzz pelo apelo comercial dos bonecos.

Cena de Tin Toy contendo o Tinny, produzido em 1988 / Crédito: Divulgação / Pixar

Para não deixar passar em branco, existem algumas referências ao curta dentro dos filmes: Tin Toy aparece em uma fita VHS durante uma cena e também na estante de livros de Woody, junto com outras referências a produções da Pixar — como a quimérica bola amarela com uma listra azul e uma estrela vermelha.


3. Lousa mágica

Você se lembra da lousinha vermelha onde Woody desenhava suas estratégias? É um brinquedo real que ficou bastante famoso nos Estados Unidos na década de 80.

Contudo, a marca responsável pela produção estava passando por momentos difíceis durante a transição para a década de 1990 e chegou muito perto da falência. Com o lançamento de Toy Story, no entanto, às vendas do brinquedo aumentaram em cerca de 20%, salvando a fábrica comercialmente.


4. Barbaridade

Colocar a boneca original da Barbie no filme era um dos planos desde o início, porém, a Mattel — empresa responsável pelo brinquedo — não aceitou a proposta, alegando que não gostaria que suas bonecas tivessem uma personalidade definida por um filme, e sim que as crianças que com elas brincassem fossem livres para decidir isso sem nenhum tipo de influência externa.

Entretanto, a fama do primeiro filme foi tão grande que a empresa decidiu ceder o direito de imagem da Barbie para a Disney/Pixar na sequência, e no terceiro filme houve também a participação de Ken.


5. Processo lento

O processo de animação, até os dias atuais, exige muito tempo e dinheiro. Em 1995, isso era ainda mais difícil; como medida de parâmetro, um segundo de filme animado contém 24 quadros — no caso de Toy Story, um quadro levava cerca de 30 a 45 minutos para renderizar, logo, um segundo de filme levava em média 14 horas para ficar pronto.

Buzz Lightyear tendo as expressões faciais modeladas em tempo real / Crédito: Divulgação / Pixar

O recorde da empresa foi produzir 3,5 minutos em uma semana — sem contar os esforços para sincronizar a dublagem e as expressões faciais, o que tornava o processo mais lento ainda.

Ao todo, 117 computadores eram utilizados simultaneamente em equipes divididas em turnos cobrindo 24h por dia para garantir o progresso da produção.


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