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Curiosidades / Inglaterra

Afinal, de onde vem a fortuna de Elizabeth II?

Mesmo sem exercerem funções fundamentais para o Reino Unido, a família Windsor vive em constante luxo e envolta de regalias

Caio Tortamano Publicado em 23/01/2020, às 12h00

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Rainha Elizabeth II - Getty Images
Rainha Elizabeth II - Getty Images

O financiamento da família real é alto, tanto que o príncipe Charles pagará uma mesada ao seu filho Harry e sua esposa Meghan mesmo após a saída deles das atividades reais. A origem de todo esse dinheiro é questionada pelos críticos da coroa, que chamam a família de A Firma.

Basicamente, o dinheiro provém de três fontes distintas. A primeira é conhecida como Subvenção Soberana, trata-se de uma parcela do orçamento do Estado que seria destinada naturalmente para essas finalidades. O dinheiro tem origem de vastos conjuntos de terras em países do Reino Unido, e não tem uma origem propriamente pública.

Uma empresa administra o dinheiro, e presta contas para a Câmara dos Comuns. Nas propriedades, imóveis comerciais, terras agrárias, até mesmo licença para mineração são dadas e rendem dinheiro para a família. Esse patrimônio circula o valor de 78 bilhões de reais.

Dessa quantia, 15% da receita do governo é destinada para a Casa Real, usado para pagar as despesas necessárias para manter o estilo de vida da realeza, como em segurança, transporte e alimentação.

Outra fonte de dinheiro dos notórios britânicos é a chamada carteira privada. Essa parte provém de propriedades que pertencem ao Ducado de Lancaster desde 1265.

A quantia de, aproximadamente, 110 milhões de reais é gasta com despesas privadas da família real e para manter alguns descendentes que não fazem parte da lista de pagamentos dos Windsor, como Beatrice e Eugenia, filhas do terceiro filho de Elizabeth, Andrew.

Já fora de qualquer controle público estão, naturalmente, os investimentos pessoais da família real, que inclui lugares como o Castelo de Balmoral, na Escócia e o Palácio de Sandrigham, ao leste da Inglaterra. Além dos imóveis, uma vasta coleção de artes e de selos (estes herdados por George V) fazem parte da riqueza acumulada da realeza.

Nos investimentos também se encontram ações em empresas e iniciativas privadas, fora de qualquer prestação de conta pública. Recentemente, uma investigação nomeada como Papers of Paradise denunciou lavagem de dinheiro em ações no paraíso fiscal das Ilhas Cayman. Entre as descobertas, constavam algumas ações feitas pela Casa de Windsor.


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