Após sua morte inesperada em 2016, o dinheiro do astro do rock teve um fim peculiar de acordo com seus desejos
Caio Tortamano Publicado em 07/06/2020, às 12h00 - Atualizado às 13h00
Morto no início de 2016 em decorrência de um câncer no fígado, David Bowie deixou um imenso legado na música como um dos maiores nomes do glam rock e do pop dos anos 70 e 80. Além disso, ele deixou uma grande fortuna para trás depois de sua triste morte.
Em um testamento assinado em 2004 pelo britânico, deixava explícito que todo o seu dinheiro deveria ser dividido entre cinco pessoas específicas: sua mulher (a atriz e modelo Iman), seus filhos, uma assistente pessoal e uma ex-babá da família.
Duncan Jones, filho do artista, é também diretor de cinema e tinha 45 anos na época do falecimento de seu pai. Jones acabou ficando com 25 milhões de dólares, mesma quantida de sua irmã, Lexi Zahra, que tinha 15 na época. A ex-babá, Marion Skene, cuidou de Duncan durante a infância, ficou com um milhão de dólares.
A assistente se chama Corinne Coco Schwa, e tinha sido nomeada como tutora da filha mais nova no caso do pai acabasse falecendo, e ficou com dois milhões de dólares.
Falência
Bowie sempre foi um estrondoso sucesso, especialmente depois do lançamento de seu personagem andrógino Ziggy Stardust, mas nem isso foi capaz de impedir que o cantor quase fosse a falência na década de 70.
Isso aconteceu principalmente por conta das inúmeras trocas de empresários que realizou durante a sua fama, prejudicando as definições de direitos em relação as suas músicas e álbuns. A sua reestruturação financeira só foi possível quando, em 1997, David comprou o direito de algumas de suas músicas novamente de um antigo empresário.
Laços de Bowie
Depois da recuperação de alguns de seus hits, o britânico criou um projeto chamado The Bowie Bonds (Os Laços de Bowie, em tradução livre), que permitiam que investidores comprassem os direitos de suas músicas por 10 anos.
Com esse projeto, o interesse de uma companhia de investimentos chamada Prudential pagou a quantia de 210 milhões de reais ao cantor pelos direitos dos primeiros 25 álbuns do cantor. Com o negócio, em 2007 todos os direitos de Bowie voltaram ao seu controle, e agora muito mais valorizados.
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