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Curiosidades / Orgulho e Preconceito

Orgulho e Preconceito: Veja diferenças entre o filme e o livro de Jane Austen

'Orgulho e Preconceito' ganhou diversas adaptações, mas a mais famosa é o filme de 2005, ainda que nem tudo seja igual ao livro; confira diferenças

Isabelly de Lima Publicado em 05/04/2024, às 16h53 - Atualizado em 08/04/2024, às 07h21

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Mr. Darcy e Elizabeth Bennet em filme - Divulgação / Universal Pictures
Mr. Darcy e Elizabeth Bennet em filme - Divulgação / Universal Pictures

A adaptação cinematográfica de Joe Wright do romance clássico de Jane Austen, "Orgulho e Preconceito", lançada em 2005, nos apresentou uma visão renovada e ousada da obra literária.

Estrelando Keira Knightley como Elizabeth Bennet e Matthew Macfadyen como Sr. Darcy, o filme não apenas mudou o cenário temporal, mas também reimaginou muitos aspectos importantes da história, tornando-a mais realista e romântica no processo.

O casal protagonista de 'Orgulho e Preconceito' - Divulgação / Universal Pictures

No entanto, como quase todas as adaptações cinematográficas de famosas obras literárias, detalhes foram modificados para que a trama coubesse em um filme de curta duração — em relação à temporalidade da produção. Confira algumas diferenças entre o filme e o livro de Jane Austen:

1. Mudança de figurino

Diferentemente de outras adaptações, o filme de Wright optou por focar no romance entre Elizabeth e o Sr. Darcy, eliminando subtramas e condensando a narrativa em 127 minutos.

Roupas foram modificadas para o tempo do filme - Divulgação / Universal Pictures

Uma das mudanças significativas introduzidas por Wright foi a alteração do período histórico, ambientando a história na década de 1790 em vez de 1813. Essa escolha permitiu ao diretor explorar as tensões sociais e políticas resultantes da Revolução Francesa, ao mesmo tempo, em que proporcionou uma estética visual mais autêntica.


2. Comportamento e cortes

Além disso, a representação da família Bennet foi alterada para retratá-los como mais pobres e unidos do que no romance original. O Sr. Bennet foi caracterizado de maneira mais positiva, como um pai amoroso, em contraste com a descrição mais cínica de Austen.

 Essas modificações visavam tornar a história mais acessível ao público contemporâneo, destacando os desafios familiares e financeiros enfrentados pela família Bennet.

As mulheres da família Bennet - Divulgação / Universal Pictures

Ao condensar a narrativa em um filme de longa-metragem, Wright teve que fazer cortes significativos em personagens e subtramas secundárias. Embora isso tenha sido criticado por alguns fãs de Austen, muitos argumentaram que a abordagem tornou o filme mais coeso e focado. Personagens como Sr. e Sra. Phillips e Lady e Maria Lucas, foram cortados do filme.


3. Elizabeth mais ‘ousada’

Na comparação entre o livro "Orgulho e Preconceito" e sua adaptação cinematográfica, um dos pontos mais marcantes é a interpretação de Elizabeth Bennet por Keira Knightley, que se destaca por sua intensidade e paixão.

Ao longo do filme, a Elizabeth de Knightley assume uma postura mais assertiva, distanciando-se de Jane e, paradoxalmente, aproximando-se dela em relação ao livro original.

Elizabeth Bennet do filme de 2005 - Divulgação / Universal Pictures

No filme, ela não hesita em confrontar seus pais, chegando até mesmo a gritar com eles em uma cena memorável. Embora essas mudanças tenham sido criticadas por alguns fãs de Austen, elas tornam Elizabeth mais compreensível para o público contemporâneo, oferecendo uma visão mais atual da personagem.


4. Propostas de Darcy

Uma parte fundamental da visão de Joe Wright para sua adaptação de "Orgulho e Preconceito" foi transformar um romance predominantemente não visual em um filme de design visualmente impactante. Isso resultou em uma das principais discrepâncias entre o livro e o filme: as propostas do Sr. Darcy.

Mr. Darcy fazendo declaração na chuva - Divulgação / Universal Pictures

No filme, a primeira proposta de Darcy ocorre em meio a chuva, em um belo edifício neoclássico, enquanto no livro acontece em uma casa. Da mesma forma, a segunda proposta é ambientada em charnecas ao amanhecer, refletindo o estilo romântico contemporâneo de Wright, porém, distante da descrição do romance, conforme o portal Screen Rant.


5. Versão mais fiel

Embora "Orgulho e Preconceito" de Joe Wright não seja considerado a adaptação mais fiel do romance de Jane, sua abordagem criativa proporcionou uma nova perspectiva sobre a obra clássica.

Enquanto algumas diferenças entre o livro e o filme podem ser atribuídas à mudança no período histórico, a adaptação é amplamente elogiada por sua beleza visual e por trazer uma narrativa atemporal para o público contemporâneo.

Mr. Darcy e Elizabeth Bennet em minissérie de 1995 - Divulgação / BBC

No entanto, para aqueles que buscam uma representação mais precisa do romance original, a minissérie de 1995 (de mesmo nome) continua a escolha mais fiel e completa.