A trama esportiva com Sandra Bullock, considerada Melhor Atriz com o papel no filme, chama atenção pela comovente história
Lançado em 2009, o filme "Um Sonho Possível" angariou milhões de dólares em bilheteria ao contar a história do drama esportivo entre a personagem Leigh, interpretada por Sandra Bullock, e Michael Oher, apelidado de Big Mike, e interpretado por Quinton Aaron. Sandra, acabou vencendo o Oscar de Melhor Atriz pelo papel no ano seguinte, sendo elogiada ao emocionar o público com a história de adoção.
O personagem de Big Mike, por sua vez, é acolhido por Leigh Anne e recebe cuidados que nunca havia tido durante a infância e adolescência, que se dividiu em famílias provisórias e orfanatos. Com porte físico notoriamente avantajado, Michael torna-se um jogador de futebol americano com a ajuda da protagonista.
Contudo, a história que inspirou a trama, mesmo que com alguns trechos cronologicamente alterados para adicionar um enredo cativante aos espectadores, é inteiramente baseada no livro biográfico 'The Blind Side: Evolution of a Game', que conta a história de Michael Jerome Oher, um jogador de futebol americano real, que chegou a vencer o Super Bowl XLVII, mais importante competição da modalidade, compondo o elenco dos Rangers.
O filme e o livro trilham a história dele da infância, iniciam a trama no ano de 2003 e encerram em 2006, quando ele já está integrado ao time universitário. Contudo, anos depois, ele fez parte do Draft da NFL, liga de futebol americano dos Estados Unidos. Aposentado desde 2016, ele estava em plena atividade quando o filme ganhou destaque internacional, como revelou Vitor Soares.
Acumulando mais de 125 mil seguidores em suas redes sociais, Vitor apresenta o podcast Desventuras na História, promovido pelo portal Aventuras na História, disponível nas principais plataformas de streaming de áudio.
@profvitorsoares Sandra Bullock, adoção e Futebol Americano 👨👨👧👦🏈 #NFL#SandraBullock#Adocao#KTO#Historia♬ Pieces (Solo Piano Version) - Danilo Stankovic
O filme é baseado numa história real; o Michael Oher foi adotado por uma nova família e ele pôde mostras para nós o seu talento no esporte. Por ser um cara muito grande e forte, o Michael se destacou na universidade como um dos melhores defensores”, explicou o professor.
Justamente no ano seguinte a vitória do filme no Oscar, Michael, que não foi responsável pelo livro que inspirou ou sequer fez parte da produção da obra audiovisual, decidiu contar seu lado da história; em 2011, contou sua trajetória na autobiografia intitulada "I Beat the Odds" (algo como "Eu venci as probabilidades", não publicado no Brasil).
Apesar de ser ilustrado como uma história de inspiração, o então atleta não gostou da forma como foi retratado: "Senti que me retrataram como um idiota, não como uma criança que nunca havia tido uma instrução acadêmica consistente e depois foi muito bem assim que a obteve", escreveu na obra.
