Louis Frankenberg, o sobrevivente do Holocausto que passou por dois campos de concentração

Os campos de concentração nazistas mostraram ao mundo o que há de pior em meio ao ditatorialismo e guerras; retrato da perseguição do governo de Adolf Hitler contra judeus e minorias classificadas como contrárias aos seus valores 'morais', a ideologia racista do nazismo resultou em milhões de mortes e uma cicatriz do antissemitismo que perdura na sociedade até os dias atuais.

Com campos espalhados em países europeus tomados pelos exércitos nazistas, uma minoria de judeus capturados conseguiu escapar, com alguns deles, vivos até os dias atuais, compartilhando as duras memórias para que tais atrocidades jamais sejam esquecidas ou repetidas no futuro.

Um deles foi LouisFrankenberg, nascido na Holanda e que, ainda durante a infância, foi separado de seus pais e levado para outro país por nazistas, enfrentando a fome, descaso e o risco eminente da morte. Contudo, fez parte de um seleto grupo libertado através de uma negociação, tendo a possibilidade de se mudar ao Brasil e recomeçar a vida depois do trágico período preso.

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Em entrevista exclusiva ao site Aventuras na História, ele conta detalhes do período que o inspirou a escrever o livro "Cinco Vezes Vivo", que reúne memórias sobre a saga no campo de concentração e pesquisas, feitas ao longo da vida, contendo dados sobre a intervenção nazista nos países onde passou.

A conversa com Louis Frankenberg foi proporcionada através de uma parceria do portal AH com a StandWithUs Brasil, instituição trabalha para lembrar e conscientizar sobre o Holocausto e usar as suas lições para gerar reflexões sobre questões atuais. 

Sobre o livro

Louis Frankenberg tinha somente 5 anos de idade quando foi separado de seus pais em 1942, tentando escapar da intensa perseguição contra nazistas que já ocorria há dois anos na Holanda.

O pior momento ocorreu dois anos depois, quando passou por campos de concentração: o de Westerbork, em seu país-natal, e Theresienstadt, na Tchecoslováquia, atual República Tcheca.

Antes de desembarcar no Brasil, em 1947, passou por diversos orfanatos e família de acolhimento após o fim da Segunda Guerra Mundial, tendo a oportunidade de recomeçar em Porto Alegre, aos 10 anos de idade. Com o jornalista Ricardo Garcia, o sobrevivente relata as passagens marcantes em 479 páginas, publicadas pela editora Terceiro Mundo.

Confira a entrevista completa abaixo!

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