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No Reino Unido, curioso bebê nasce com DNA de três pessoas

Segundo jornal britânico, o bebê nasceu com o DNA de um homem e duas mulheres; entenda!

Isabelly de Lima, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 11/05/2023, às 15h31 - Atualizado às 15h39

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Imagem ilustrativa de bebê segurando dedo de um adulto - Foto de Pexels, via Pixabay
Imagem ilustrativa de bebê segurando dedo de um adulto - Foto de Pexels, via Pixabay

No Reino Unido, um bebê nasceu com o DNA de três pessoas, a partir do uso de uma técnica chamada doação mitocondrial. Esse procedimento utiliza o tecido de óvulos de pessoas saudáveis a fim de criar embriões que fossem livres de mutações genéticas, evitando que a criança herde doenças incuráveis.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, a técnica faz a combinação das mitocôndrias do óvulo da mulher doadora com o material genético do óvulo e do espermatozoide dos pais biológicos.

Dessa maneira, o mais novo recém-nascido possui material genético de 3 pessoas, levando em conta que cerca de 37 genes vêm do tecido mitocondrial, ou 0,2% dos seus 20 mil genes.

A mistura possui os genes do pai e de duas mulheres, já que o esperma do homem é usado para fertilizar os óvulos da mãe e da doadora. Depois disso, o material da doadora é removido e substituído pelo do óvulo do casal, misturando o DNA dos pais e as mitocôndrias da doadora, que são saudáveis.

Essa pesquisa visa ajudar mulheres que possuem mutações mitocondriais, que causam doenças incuráveis nas crianças. Agora, elas podem ter filhossaudáveis. Quando há mutações nas mitocôndrias, elas podem afetar o coração, o cérebro, o fígado e os músculos.

Pesquisa inovadora

De acordo com a Folha de S. Paulo, o parlamento britânico permitiu os procedimentos em 2015, e o Centro de Fertilidade de Newcastle se tornou o primeiro e único centro nacional habilitado para fazer o tratamento dois anos depois. Segundo o The Guardian, “menos de cinco” bebês nasceram através deste procedimento, mas esse foi o primeiro caso confirmado envolvendo uma criança com 3 DNAs.

No entanto, a pesquisa apontou riscos, como um número anormal de mitocôndrias que são carregadas, inevitavelmente, do óvulo da mãe para o da doadora e se replicam quando o feto se encontra no útero.