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Notícias / Míssil

Após falha, míssil norte-coreano lançado em direção ao Japão explode no ar

Autoridades do Japão e da Coreia do Sul acreditam que o míssil em questão transportava um satélite espião da Coreia do Norte

Redação Publicado em 28/05/2024, às 09h53 - Atualizado em 29/05/2024, às 07h13

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Kim Jong un, líder da Coreia do Norte; à direita, o míssil que explodiu - Getty Images e divulgação/vídeo/UOL
Kim Jong un, líder da Coreia do Norte; à direita, o míssil que explodiu - Getty Images e divulgação/vídeo/UOL

Um míssil lançado pela Coreia do Norte em direção ao Japão explodiu no ar recentemente. O governo norte-coreano alega que o lançamento do satélite "falhou" devido a um defeito no motor do foguete.

Minutos após o lançamento, o míssil explodiu, conforme relatado pelo Exército sul-coreano, que detectou "muitos fragmentos de projétil" ainda em águas norte-coreanas. Tanto os Estados Unidos quanto a Coreia do Sul estão analisando se o projétil teve um voo operacional, conforme informações do portal UOL.

Há suspeitas por parte da Coreia do Sul e do Japão de que se tratava de um satélite espião. Em novembro, a Coreia do Norte conseguiu colocar em órbita um satélite militar após duas tentativas fracassadas. Seul afirma que o vizinho do norte teria recebido assistência técnica da Rússia em troca de armas.

Especialistas ressaltam que satélites espiões podem melhorar a capacidade de coleta de informações e fornecer dados cruciais em conflitos militares, sendo o principal alvo do governo norte-coreano a Coreia do Sul.

Após o lançamento, o Japão emitiu um alerta para que os moradores da Ilha de Okinawa procurassem abrigo, mas o aviso foi posteriormente retirado.

Ato provocativo

O lançamento do míssil é considerado um "ato provocativo" pelo Exército sul-coreano, e várias resoluções da ONU proíbem a Coreia do Norte, que possui armas nucleares, de realizar testes com tecnologia balística.

O Comando Indo-Pacífico dos EUA alerta para o risco de desestabilização da segurança da região, classificando o lançamento como uma "violação descarada de múltiplas resoluções unânimes do Conselho de Segurança da ONU" em comunicado oficial.