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Notícias / Internacional

Logo após resgate de sua filha, mãe de refém do Hamas morre de câncer

Liora Argamani, mãe de Noa Argamani, faleceu aos 61 anos após reencontro emocionante com a filha, sequestrada pelo Hamas

Gabriel Marin de Oliveira Publicado em 02/07/2024, às 18h56

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Noa Argamani e Liora Argamani - Reprodução/X/@GeringTuvia
Noa Argamani e Liora Argamani - Reprodução/X/@GeringTuvia

Liora Argamani, mãe da jovem Noa Argamani, faleceu aos 61 anos após lutar contra um câncer no cérebro.Liora passou seus últimos dias ao lado da filha, que foi sequestrada pelo Hamas em outubro de 2023 e libertada em junho deste ano. A morte foi confirmada pelo Centro Médico Sourasky, em Tel Aviv, onde Liora estava internada.

Noa, com parentes próximos, esteve ao lado de sua mãe nos últimos momentos. Em comunicado divulgado nesta terça-feira, 2, o hospital pediu respeito à privacidade da família "durante este período difícil". Liora, que era chinesa, morava em Tel Aviv com o pai de Noa, um israelense.

Reencontro

O reencontro entre mãe e filha ocorreu em 8 de junho, após oito meses de separação. A jovem foi resgatada junto a outros três reféns, após passar 245 dias sob o poder do Hamas.

Um vídeo compartilhado pelo governo israelense mostrou o emocionante reencontro de Noa, de 26 anos, com o pai. Ela foi sequestrada enquanto participava de um festival de música eletrônica, alvo do ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023.

Em novembro, Liora gravou um vídeo implorando pela libertação de sua filha. Na ocasião, ela revelou sua batalha contra o câncer no cérebro e expressou o desejo de revê-la antes de sua morte.

Noa, eu quero dizer que, se eu não conseguir vê-la, saiba que eu te amo muito e que fizemos de tudo para que você fosse solta. O mundo inteiro te ama", declarou Liora.

Esperança e Resistência

Liora também deu entrevistas e escreveu cartas a líderes mundiais, apelando para que figuras como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a Cruz Vermelha Internacional ajudassem a trazer Noa de volta. A determinação e o amor de Liora se tornaram símbolos de esperança e resistência durante os meses de cativeiro de sua filha.

Recentemente, Noa fez um apelo emocionado pela libertação de outros reféns, citando a condição de sua mãe como uma de suas maiores preocupações durante o cativeiro. Em um vídeo exibido durante uma manifestação em Tel Aviv no último sábado, 29, ela pediu que o governo israelense chegue a um acordo com o Hamas.

Como filha de uma mãe que está gravemente doente, o que mais me preocupou durante o cativeiro foi a preocupação com os meus pais", disse Noa.

*Sob supervisão;