Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Arqueologia

Arqueólogos descobrem ossos e balas no Vale da Morte da Segunda Guerra

“As balas e cartuchos vieram das pistolas Walther PPK e P08 Parabellum, sugerindo que as vítimas foram executadas à queima-roupa”, explicou especialista

Isabela Barreiros Publicado em 26/10/2020, às 14h35

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Balas encontradas no Vale da Morte, na Polônia - Divulgação/Dawid Kobialka
Balas encontradas no Vale da Morte, na Polônia - Divulgação/Dawid Kobialka

Em maio deste ano, pesquisadores começaram a realizar escavações no local conhecido como Vale da Morte, onde, durante a Segunda Guerra Mundial, os mais diversos crimes foram cometidos pelos alemães na Polônia. Foi a primeira vez que a região foi investigada.

Agora, um novo trabalho revelou a existência de balas e vestígios de ossos humanos carbonizados na região. Dawid Kobialka, do Instituto de Arqueologia e Etnologia da Academia Polonesa de Ciências, foi o líder do projeto e informou mais detalhes sobre as descobertas. 

Crédito: Divulgação/Dawid Kobialka

Ele disse: “Os ossos e as balas estão relacionados ao massacre da segunda metade de janeiro de 1945. De acordo com registros históricos, o crime foi cometido pela Gestapo e membros da polícia alemã”.

“As balas e cartuchos vieram das pistolas Walther PPK e P08 Parabellum, sugerindo que as vítimas foram executadas à queima-roupa”, explicou. Kobialka afirmou que foram encontrados “fragmentos de crânios, dentes, fêmures, uma vértebra torácica, entre outros” encontrados a um ou dois centímetros abaixo do solo.

O relógio descoberto / Crédito: Divulgação/Dawid Kobialka

Além disso, foram descobertos ainda um relógio danificado e pedaços de um broche. “Havia mais ossos humanos queimados do que areia. A maioria dos ossos são na verdade cinzas por causa da temperatura das cremações. É por isso que a gasolina foi usada”, concluiu.