Após ficar seis horas na neve congelada como “pedaço de carne recém-retirado do freezer”, Jean Hilliard voltou à vida e chocou médicos; entenda!
por Fabio Previdelli
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Publicado em 26/10/2023, às 10h25 - Atualizado às 18h51
Em meados de 1980, Jean Hilliardvoltou à vida após ficar congelada por cerca de seis horas. Tudo começou quando ela enfrentou a neve ao voltar de carro de uma reunião com amigos que ocorreu no interior de Minnesota, nos Estados Unidos.
Na madrugada, Jean perdeu o controle do veículo durante uma forte nevasca. Por sorte, lembrou que um amigo, Wally Nelson, morava próximo ao local e resolveu pedir ajuda.
+ Congelada por 6 horas: a infeliz experiência de Jean Hilliard
No trajeto a pé, após quase uma hora de caminhada, Hilliard acabou escorregando e caiu de cara na neve. A mulher acabou desmaiando e ficou intacta no local. Segundo aponta O Globo, ela ficou presa numa vala sob temperaturas abaixo dos -22ºC.
Com 19 anos na época, Jean Hilliard acabou ficando no local por seis horas até Nelson encontrá-la na manhã seguinte. Wally contou que só achou a amiga por notar marcas de pegadas nos arredores de sua casa.
[Jean estava] congelada como um pedaço de carne", disse.
Nesta semana, Jean Hilliard recordou do episódio em entrevista ao canal Fox 9. Atualmente com 62 anos, ela explicou o que sentiu durante as horas que ficou congelada: "É como se alguém desligasse as luzes e eu simplesmente dormi".
Imediatamente após encontrá-la, Nelson levou a amiga ao hospital. Ele relatou que o corpo de Jean estava tão duro que não foi preciso nem usar uma maca para transportá-la. Ao chegar no centro médico, iniciou-se uma corrida para aquecer o corpo da mulher o mais rápido possível.
Ao The New York Times, o médico George Sutter, que tratou de Jean na ocasião, recordou que a paciente acordou algumas horas depois. Hilliard chocou os profissionais ao começar a falar após despertar.
Seu corpo estava frio e completamente sólido, como um pedaço de carne recém-retirado do freezer", disse o médico.
Por fim, Jean Hilliard teve que ficar internada por sete semanas. Neste período, ela não só foi monitorada por profissionais como também fez todo um trabalho para voltar a andar com normalidade — se tornando a única pessoa a voltar à vida de um congelamento e não ficar com lesões permanentes.
