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Notícias / Mundo

Cubanos farão marcha mesmo após proibição: 'Frente ao autoritarismo, responderemos com civismo'

Governo do país considerou o ato uma "provocação"

Redação Publicado em 13/10/2021, às 19h56

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Fotografia das manifestações ocorridas em julho de 2021 - Getty Images
Fotografia das manifestações ocorridas em julho de 2021 - Getty Images

Em Cuba, grupo político de oposição ao governo conhecido como Archipiélago reiterou sua decisão de fazer uma passeata na próxima sexta-feira, 15, a despeito das autoridades terem proibido o ato. 

"No dia 15 de novembro, nossa decisão será marchar cívica e pacificamente pelos nossos direitos. Frente ao autoritarismo, responderemos com civismo e mais civismo", publicaram eles através do Facebook

O governo cubano descreveu a manifestação planejada para ocorrer em Havana e outras províncias como uma "provocação" e "parte da estratégia de mudança de regime para Cuba", conforme foi repercutido pela agência de notícias France Press. 

"Os organizadores da mesma e seus posicionamentos públicos, assim como os vínculos de alguns com organizações subversivas e agências financiadas pelo governo americano, têm a intenção manifesta de promover uma mudança do sistema político em Cuba", continuaram ainda as autoridades cubanas em sua resposta oficial.

A atitude adotada pelo país foi criticada por Ned Price, que é um conselheiro político norte-americano e atual representante do Departamento de Estado dos Estados Unidos.

 "É a liberdade de expressão, é a liberdade de se reunir pacificamente que o governo cubano negou ao seu povo", avaliou ele, segundo informações repercutidas pela AFP.

O líder do Archipiélago, Yunior García, respondeu às afirmações do Estado com tristeza. 

"Sempre, qualquer coisa que o cubano faça, vão dizer que são os mandos de alguém em Washington, como se nós cubanos não pensássemos, não tivéssemos cérebro", argumentou ele.   

"Qualquer cubano sensato quer mudanças para o bem, qualquer cubano sensato quer que em Cuba haja mais democracia, que haja mais progresso, que haja mais liberdade, em todos os sentidos", concluiu García.