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Notícias / Mansão de 1,2 mil anos

Em imagens: Escavações revelam mansão de 1,2 mil anos no deserto israelense

Mais lidas: Luxuosa propriedade rural do período islâmico foi descoberta no deserto de Negev; veja fotos!

Redação Publicado em 24/08/2022, às 13h00 - Atualizado em 28/08/2022, às 20h00

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Mansão rural descoberta no deserto de Negev, Israel - Divulgação/Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI)
Mansão rural descoberta no deserto de Negev, Israel - Divulgação/Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI)

A Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI) divulgou na terça-feira, 23, a descoberta de uma antiga propriedade que está sendo considerada uma mansão no deserto de Negev, localizado ao sul de Israel.

Segundo o comunicado do órgão, a 'luxuosa' residência rural data início do período islâmico, entre os séculos 8 e 9. Acredita-se que o local tenha sido lar de um rico proprietário de terras que supervisionava fazendas da região há cerca de 1,2 mil anos.

Divulgação/Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI)

Antes de ser danificada, a grande construção contava com quatro alas que foram erguida em torno de um pátio principal. Nas paredes e pisos, afrescos coloridos podiam ser observados, enquanto algumas salas apresentavam fornos usados para cozinhar.

Enquanto escavavam o deserto, os arqueólogos também encontraram estruturas subterrâneas, o que permitia que os moradores da mansão pudessem superar o calor da área através da arquitetura do local, como informou o jornal O Globo. 

Descoberta notável

Divulgação/Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI)

O que surpreendeu os pesquisadores durante as escavações foi a descoberta de uma cisterna de três metros de profundidade escavada em uma rocha, que estava sob o pátio da propriedade, além de estruturas abobadadas no subterrâneo.

A cisterna fornecia água fresca aos habitantes da mansão, enquanto as abóbodas, como são chamadas construções em forma de arco, seriam usadas para guardar alimentos, o que os ajudaria a andar no local sem precisar enfrentar o sol do deserto.

“A luxuosa propriedade e as impressionantes abóbadas subterrâneas são evidências dos recursos dos proprietários. Seu alto status e riqueza permitiram que eles construíssem uma mansão que servia de residência e entretenimento”, explicaram os diretores da escavação, Oren Shmueli, Elena Kogan-Zehavi e Noé D. Michael, na nota.

A expectativa da Autoridade de Antiguidades de Israel e a Autoridade para o Desenvolvimento e Colonização dos Beduínos agora é conservar as descobertas e exibi-las para o público em breve.

Veja mais fotos da descoberta arqueológica:

Divulgação/Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI)

Divulgação/Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI)

Divulgação/Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI)

Divulgação/Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI)