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Notícias / Coronavírus

Idosa de 90 anos percorre longa distância na neve para tomar a vacina da covid-19

A norte-americana recebeu o imunizante em Seattle, Estados Unidos

Larissa Lopes, com supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 18/02/2021, às 08h00

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Imagem meramente ilustrativa de idosa sendo vacinada - Getty Images
Imagem meramente ilustrativa de idosa sendo vacinada - Getty Images

Caminhar na neve por cerca de dez quilômetros. A tarefa fica ainda mais difícil de imaginar quando é uma senhora de 90 anos que a realizou. A norte-americana Fran Goldman enfrentou as ruas cobertas de neve de Seattle, Estados Unidos, para tomar a vacina da Covid-19.

Segundo informações do site local Seattle Times, e repercutidas pelo Uol, Fran tentou ser vacinada em farmácia e hospitais da cidade, mas nunca conseguiu. Ainda, a idosa tentava contato por telefone com o Departamento de Saúde, todas as manhãs, e não conseguia resposta. 

Sua situação mudou na última sexta-feira, 12, em que ela finalmente conseguiu marcar, de forma on-line, um horário de vacinação no Hospital Infantil de Seattle. 

Para Goldman, tomar a vacina da Covid-19 “era uma prioridade”, uma vez que sua motivação principal era ver os netos e bisnetos, com um pouco mais de segurança, depois de meses em isolamento social. 

Imagem ilustrativa de vacina. Crédito: Pixabay

A cansativa distância fez com que a senhora de 90 anos praticasse o percurso no sábado, 13. Ela andou metade do caminho para observar também o estado da neve — já que dois dias antes uma tempestade havia atingido a cidade. 

Então, no domingo, 14, ela enfrentou os dez quilômetros de sua casa até o hospital, ainda que a neve estivesse a 30 centímetros do chão. "Foi um desafio. Se fosse mais curto [o caminho], eu teria ficado mais feliz. Mas eu consegui”, comemorou a idosa. 

Sua filha, Ruth Goldman, disse que a mãe já tinha facilidade para percorrer grandes caminhos. "Somos assim, amamos estar ao ar livre”, contou.

Sobre a Covid-19

De acordo com as últimas informações divulgadas pelos órgãos de saúde, atualmente, os Estados Unidos registra 27.802.865 casos de pessoas infectadas, e as mortes em decorrência da doença já chegam em 487.855 no país.

Em 1º de dezembro de 2019, o primeiro paciente apresentava sintomas do novo coronavírus em Wuhan, epicentro da doença na China, apontou um estudo publicado na revista científica The Lancet em fevereiro deste ano.

De lá pra cá, a doença já infectou 109.617.818 milhões de pessoas ao redor do mundo, totalizando mais de 2.421.592 milhão de mortes.