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Notícias / Lula

Lula comenta retirada de grades do Palácio do Planalto: ‘A democracia voltou neste país’

As grades cercavam o local desde as manifestações de junho de 2013

Redação Publicado em 10/05/2023, às 16h46

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Fotografia de Lula - Getty Images
Fotografia de Lula - Getty Images

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), compareceu nesta quarta-feira, 10, à retirada das grades que cercavam o Palácio do Planalto. Segundo o portal de notícias G1, elas já se encontravam no local há 10 anos, tendo sido colocadas nas manifestações de junho 2013.

Na ocasião, para os jornalistas presentes no local, Lula disse:

A democracia voltou neste país. O palácio não precisa estar cercado de grade. Não é que estou inseguro, é que eu tenho certeza absoluta que a democracia não suporta grades. Eu era contra o muro de Berlim, eu sou contra o muro entre Israel e Palestina. Sou contra o muro que o Trump tentava construir no México. E sou contra o muro aqui na frente do palácio."

Segundo o atual presidente, os prédios da Praça dos Três Poderes não precisam ficar cercados. Em referência às manifestações golpistas que aconteceram em janeiro, o político ainda comentou:

A gente não precisa estar cercado. Cada um cuida do seu. Se a Suprema Corte [STF] quiser tirar... Eu acho que não precisa [de grade]. Não precisa, porque nós temos segurança. Só não pode negligenciar como da outra vez."

O ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta, afirmou que a ordem para que as grades fossem retiradas veio do próprio presidente. Além disso, Lula observou que pretende solicitar a retirada das grades dos palácios da Alvorada e do Jaburu, e planeja também estudar em conversa com autoridades a possibilidade de remover as estruturas da Praça dos Três Poderes, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional.

Junho de 2013

Na ocasião em que as grades foram instaladas, em junho de 2013, a presidente do Brasil era Dilma Rousseff (PT), e o país passava por uma onda de manifestações. Na época, a alegação para que as grades fossem instaladas era por conta da necessidade de reforço da segurança.