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O arrependimento de Paul McCartney ao encontrar Amy Winehouse: 'Deveria ter corrido atrás'

O ex-beatle teve a oportunidade de rever a cantora antes da morte precoce, em 2011

Wallacy Ferrari Publicado em 21/06/2022, às 12h03

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Paul McCartney em montagem com Amy Winehouse - Getty Images
Paul McCartney em montagem com Amy Winehouse - Getty Images

Paul McCartneymarcou gerações ao trilhar um caminho no conjunto The Beatles ao longo de toda a década de 1960, mas também mostrou versatilidade nas décadas seguintes ao se revigorar através de seus trabalhos como artista solo, fazendo parcerias com grandes nomes da música, incluindo mais jovens como Dave Grohl, Michael Jackson e Mark Ronson.

Contudo, tal característica de elo de ligação entre a velha escola e a nova geração remete um arrependimento do britânico em relação a uma passagem com uma cantora que marcou época nos poucos anos em que emergiu na mídia; Amy Winehouse, também britânica, era 41 anos mais nova do que o ex-beatle, mas não menos importante durante o século 21.

Getty Images

Com a ascensão midiática no auge de sua decadência com drogas, a artista figurou o topo das paradas mundiais com hits como ‘Rehab’ e ‘Back to Black’, conflitando seu sucesso comercial com os problemas pessoais, que aos poucos se tornaram mundialmente conhecidos com a abordagem da imprensa.

Paul, no entanto, se arrepende de não ter sido uma pessoa de suporte para a artista em um dos últimos e poucos momentos que estiveram juntos, como revelou o músico em entrevista a revista GQ internacional em 2018.

Voz da experiência

McCartney, que já assumiu ter experimentado drogas durante a juventude, afirmou ter tido uma última interação durante uma ocasião formal com a cantora, cuja situação com drogas já era publicamente conhecida. Ao se dirigir a Amy, no entanto, ele manifestou que poderia ter feito mais do que apenas cumprimentado.

Eu sabia que ela tinha um problema e acabei apenas dizendo oi. Ela disse oi. Depois, achei que realmente deveria ter corrido atrás dela [para dizer]: 'Ei, Amy, ouça, você é muito boa, eu realmente espero que você...' e dizer algo acabasse com a desesperança”, disse Paul.

O músico acrescentou que tal chamado, partindo de uma pessoa que já atravessou tais problemas, poderia dar forças a ela em um momento difícil. “E então ela se lembraria e pensaria: 'Ah, sim, estou bem, tenho uma vida para levar', mas você sempre tem esses pequenos arrependimentos," concluiu.

Apesar do tom de suporte, as palavras de Paul não agradaram o pai da cantora, Mitch, que rebateu a fala em participação no programa Loose Woman: "O que ele teria feito? Depende da pessoa em recuperação, e ela precisa querer ajuda. É tudo sobre a pessoa que está lidando com seu vício. Nós passamos pela dor e ainda é doloroso, e nossa maneira de lidar com isso é ajudar os jovens", afirmou.